Porque o cachorro chora quando está com cinomose?

Perguntado por: lvieira . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
3.9 / 5 13 votos

Sim. A cinomose causa uma encefalite que gera a vocalização, o "choro". Costuma cessar após alguns dias.

Depois de afetar a respiração, o amigo de quatro patas passa a sentir desconfortos gastrointestinais. É imprescindível que, já a partir da primeira fase, o pet vá ao veterinário para tratar a doença.

Quando a doença está em fase terminal, é comum que aconteçam convulsões, paralisia parcial ou total e coma. Devido ao estágio avançado da doença, nesses casos há poucas chances de sobrevivência e, caso fique curado, o cão terá algumas sequelas.

A taxa de sobrevivência, no entanto, é muito baixa: aproximadamente 15%. O diagnóstico de cinomose deve ser feito por um médico veterinário. Ele vai analisar os sinais clínicos que o cachorro apresenta e realizar exames de laboratório, radiografia ou PCR (exame do DNA) para confirmar a presença da doença.

O cachorro com cinomose tem diarreia
Como no caso anterior, é aconselhável restringir a ingestão durante algumas horas. Evitaremos o estresse e a ansiedade e, mais uma vez, apostaremos em uma dieta leve ou por comida úmida gastrointestinal. Podemos oferecer comida a cada quatro horas em pequenas quantidades.

No exame de sangue é observada a diminuição da imunidade do animal devido a replicação do vírus no sistema linfático. Um cão infectado elimina o vírus pela urina, fezes e secreções (nasal e ocular) em até 90 dias após a exposição ao vírus.

Segundo o Artigo 4º (também da Resolução nº1000) é preciso haver, entre outras exigências:

  • Elevado grau de respeito aos animais.
  • Ausência ou redução máxima de desconforto e dor nos animais.
  • Busca da inconsciência imediata seguida de morte.
  • Ausência ou redução máxima do medo e da ansiedade.
  • Segurança e irreversibilidade.

Quando se depara com um caso de cinomose (suspeita) recomenda-se o tratamento sintomático, e quando atinge o sistema nervoso central, indica-se uso de vitaminas e medicamentos específicos que ajudam na resposta do organismo as lesões do vírus. O que não se sabe é como o vírus está agindo e lesando o Sistema Nervoso.

A cinomose se apresenta em fases, iniciando quase sempre pela fase digestiva (perda de apetite, vômito, diarréia), fase respiratória (pneumonia, secreção purulenta) e fase neurológica (encefalite, mioclonia, convulsões, ataxia).

Existem 5 fases da cinomose, mas não necessariamente elas acontecem na mesma ordem. Além disso, nem sempre o cão vai apresentar sintomas comuns a todas elas. A única exceção é a fase neurológica, que sempre será a fase terminal da cinomose.

Como aumentar a imunidade do cachorro: 4 passos para uma saúde de ferro

  1. Atividades físicas. Muitas vezes, o cotidiano pode ser bem cansativo. ...
  2. Enriquecimento ambiental. ...
  3. Alimentação. ...
  4. Vacinação e vermifugação.

O animal muitas vezes não interage mais com o tutor, fica apático, prostrado, além de não se alimentar e não beber água. Sendo assim, é bem nítido quando um pet está em estado terminal — ele já não consegue desempenhar as suas funções normais e começa a ter perda de sinais vitais.”

Em média, após 14 dias de infecção os cachorro com níveis de proteção adequados conseguem eliminar o vírus totalmente e os sintomas apresentados desaparecem. Entretanto, nos animais em que o vírus consegue persistir por mais tempo há possibilidade de ficarem infectados por 2 a 3 meses.

A alimentação – com ou sem ovos – tem um papel muito importante durante o tratamento da cinomose em cães. Ao receber ração de qualidade, que ofereça todos os nutrientes, o organismo do cachorro poderá combater o vírus com mais força.

Ribavirina é um antiviral para tratamento da cinomose canina.

Tratamento

  1. Alongamentos e mobilização são essenciais na reabilitação de animais com cinomose.
  2. Ozonioterapia em caes.
  3. A fisioterapia ajuda animais paralisados a terem qualidade de vida.

Segundo uma crença popular que circula na internet, o suco de quiabo pode prevenir ou mesmo curar cinomose e parvovirose. Mas a verdade é que isso é apenas um mito: não existe qualquer comprovação científica de que o alimento realmente funcione como um remédio que combate essas doenças.