Porque os índios não tem Pelo nas partes íntimas?

Perguntado por: ajaques . Última atualização: 11 de janeiro de 2023
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Os primeiros povos indígenas provavelmente tinham pelos. Mas os que eram peludões acumulavam muita umidade junto do corpo, tornando-os mais suscetíveis a doenças. Os que melhor se adaptavam e não morriam antes de reproduzir eram os com biotipo nadador olímpico: lisinhos, sem pelos para carregar umidade.

Eles passavam jenipapo na gengiva da criança para que nascessem fortes. Na fase adulta, depois de mastigar a carne, eles lavavam a boca com água e mastigavam wotcha, uma planta da mata. Também usavam fio de tucum para limpar os dentes e escovavam com um talo de capim, igual a um pincel, conta a cirurgiã-dentista.

De acordo com as épocas do ano, suas vestimentas mudam, assim, para que possam tapar seus órgãos genitais eles utilizam saias feitas com palha ou penas, ou preferem andar nus. Existem muitas comunidades indígenas que foram urbanizadas, assim, os índios se vestem como "os brancos", não sendo esta, uma situação incomum.

Há tribos nômades da Etiópia que, embora considerem os lábios uma parte sensual do corpo, não sentem vontade de colá-los em outros – até porque os adornos enormes que eles usam dificultam isso.

Os pelos pubianos surgem no momento de amadurecimento sexual da menina e têm a função de proteger a entrada da vagina contra a invasão de microrganismos. Além disso, protegem a região do atrito com as roupas e durante as relações sexuais.

Muita gente não sabe, mas os indianos têm uma genética muito mais Caucasiana do que Negroide ou Asiática, o que significa que a maioria da população do país asiático tem fios pouco espessos, que costumam ser lisos ou levemente ondulados e, em alguns casos mais raros, podem ser cacheados ou crespos.

Na carta, ele contou que as índias brasileiras não possuíam os pelos pubianos. Dessa forma, acreditou-se que elas nasceram sem os pelos. Mas, posteriormente, descobriram que elas raspavam-os com a espinha do peixe-lixa.

Os chefes indígenas explicaram que o cabelo longo é um prolongamento do sistema nervoso, o que faz com que as pessoas possam “sentir” melhor a presença de estranhos.

Eu fiz uma pesquisa e descobri que algumas tribos lavam os cabelos com água e algumas vezes utilizam extratos de plantas para tonificá-los. Um desses extratos é o extrato de juá, mesma planta usada para criar pasta de dentes natural. Outra planta é a babosa (Aloe vera), que realmente tonifica os fios.

Os índios Kaingang–Xapecó utilizam a malva no combate às dores de dente, corroborando com estudos que demonstram seu uso amplo nas doenças inflamatórias da mucosa, biofilme dental e abscessos dentários (TORRES et al., 2000; BUFFON et al., 2001; SIMÕES et al., 2004; OLIVEIRA et al., 2007).

O óleo de Neem não é muito conhecido no Brasil, mas na índia ele é muito conhecido entre as indianas. Elas usam esse óleo no cabelo para regenerar o couro cabeludo e estimular o crescimento do cabelo, além disso ele também tem poder anti-inflamatório que trata problemas no couro cabeludo.

De acordo com a evolução humana, esse formato de rosto surgiu há mais de 100 mil anos como forma de proteção do corpo. As regiões onde essas sociedades habitavam eram mais frias e lidavam com a grande luminosidade provocada pelo reflexo do Sol na neve – a chamada radiação ultravioleta.

A única forma de reconhecimento dos povos indígenas, segundo a organização, é o autorreconhecimento, que é um processo individual e coletivo, pois a comunidade ou povo tem a autoridade de reconhecer os indígenas, independentemente do local onde vivem.

Segundo as crenças da etnia Haliti-Paresi, do Mato Grosso, as cores fortes e diversas do cocar são como escudos usados para rebater as energias negativas e os espíritos ruins que tentam desvirtuar o objetivo e o foco dos caminhos do homem indígena.

A índia recebe o auxílio-natalidade que varia de R$ 500,00 a R$ 800,00. O chefe do Posto Indígena, Argemiro Alves, comentou que todas as mães assim que ganham um bebê já procuram encaminhar o pedido do auxílio natalidade.

Um dos principais motivos para a criação da norma que proíbe a aquisição, uso e disseminação de bebidas alcoólicas aos povos indígenas é o fato de garimpeiros se utilizarem do álcool como meio para usurpar os índios e adentrar em suas terras.

Essa é uma decisão muito pessoal. O que podemos afirmar é que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, depilar não é condição necessária para uma boa higiene íntima, que nada tem a ver com a presença ou ausência de pelos.

Como acabar com os pelos da virilha tem três alternativas no mercado: a fotodepilação, a eletrólise e o laser. Na fotodepilação os pelos voltam a crescer cerca de 6 meses depois. A eletrólise é um tratamento longo e doloroso. Já o laser pode entregar a depilação efetiva.

Outro termo muito comum para chamar os brancos é caraíba, karaíba ou kajaíba. Na região do Xingu, no Mato Grosso, diversos povos diferentes, como os Mehinako, os Kuikuro, os Kalapalo e os Kawaiwete, usam variações dessa palavra.

A pintura corporal indígena tem grande importância e seu significado é muito amplo, podendo ir da simples expressão de beleza e erotismo à indicação de preparação para a guerra ou, até mesmo, como uma das formas de aplacar a ira dos demônios.

As cores que mais aparecem são:

  • o vermelho, obtido do urucum;
  • o preto, fornecido pelo sumo do jenipapo misturado à fuligem;
  • o amarelo, extraído do açafrão e o branco da tabatinga.