Porque os médicos olham dentro dos olhos?

Perguntado por: sdomingues . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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O exame de fundo de olho pode identificar diversos problemas de saúde. Nos olhos, o médico pode avaliar as artérias, veias e os nervos. Qualquer doença que atinge essas partes, em tese, pode ser identificada no exame.

Em um consultório, o oftalmologista precisa observar as partes internas. Com o feixe de luz utilizado, a tendência é que a pupila diminua bastante seu diâmetro, dificultando o exame. Por isso, é importante deixá-la o mais aberta possível. Esse é o papel da dilatação.

A retinografia é um exame importante e que pode detectar doenças e complicações como: a retinopatia diabética, a retinopatia hipertensiva, o descolamento da retina e até mesmo o glaucoma.

A visão e o estresse
O estresse, por sua vez, é capaz de provocar espasmos em qualquer musculatura do corpo. Quando submetido a tensão do cotidiano, a musculatura presente no olho pode falhar e desencadear sintomas como dores de cabeça, visão embaçada, ardência ocular e miopia induzida (mudança do grau).

Existe um dito popular que diz que os olhos são o espelho da alma. Afinal, eles conseguem refletir os mais profundos sentimentos. Mas eles podem mostrar mais sobre o nosso corpo do que a gente pensa, como as principais doenças que se manifestam pelos olhos.

Quando os olhos estão dilatados durante um exame ocular, geralmente leva de 4 a 6 horas para que as pupilas voltem ao normal. Alguns indivíduos podem apresentar dilatação ocular que dura mais tempo.

Câncer nos olhos – retinoblastoma
O retinoblastoma é o câncer infantil nos olhos mais comum, apesar de raro. O tumor maligno origina-se das células da retina, que é a parte do olho responsável pela visão, podendo afetar um ou ambos os olhos. Geralmente, ocorre antes dos cinco anos de idade.

A análise da íris se baseia no fato de que a íris é formada por fibras nervosas. Nesse sentido, ela seria capaz de receber informações do nosso sistema nervoso. A partir dessa leitura dos olhos, o terapeuta poderia apontar problemas físicos e emocionais. A iridologia baseia-se no estudo da íris.

Normalmente, dilatamos pacientes rotineiramente até os 40 anos de idade. Mas, há sim casos de pacientes que temos que dilatar após esta idade para confirmarmos grau das lentes corretivas ou visualizar melhores as estruturas dentro dos olhos.

Por isso, um dos problemas de usar o celular no escuro está justamente nisso, afinal, ao se dilatar, a pupila fica mais suscetível à iluminação da tela, o que pode prejudicar a saúde da sua retina.

O oftalmologista precisa dilatar a pupila para realizar o exame de 'fundo de olho', que avalia a retina, o nervo óptico e as artérias oculares. Sem a dilatação, não é possível visualizar a parte de trás do olho.

Para a análise ocular, o paciente deverá deitar-se em uma maca com a barriga para cima. Então, um gel será passado por cima das pálpebras, enquanto os olhos permanecem fechados. Um aparelho transdutor será deslizado na região, capturando as imagens que permitem o diagnóstico.

A escavação do nervo óptico é uma área circular e sem fibras dentro do olho. Perdemos as fibras do nervo óptico com a idade, logo é natural ter um aumento na escavação. Dependendo de como esse aumento acontece e qual a sua proporção, isso pode ser prejudicial e causar problemas na visão.

É um exame oftalmológico de grande importância para o diagnóstico de doenças que atingem a retina, coróide e nervo óptico (camadas internas do olho/fundo de olho), que consiste na observação – através da captura de imagens - dos vasos oculares.