Porque Rubem Braga é considerado um dos maiores cronistas de seu tempo?

Perguntado por: ebelchior3 . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Rubem Braga não quis ser outra coisa além de cronista. Colocou em seus textos um ideal de simplicidade literária, que o torna o maior expoente do seu gênero e uma das grandes influências da literatura brasileira - mesmo as poesias de Drummond e Mário Quintana bebem das crônicas, colocando-as em verso.

A crítica sociopolítica é a principal característica de seus textos. Seu primeiro livro de crônicas é O conde e o passarinho.

Um sonho de simplicidade
a escolher um pano colorido para amarrar ao pescoço. sossegada e limpa. assim.

A crônica é um gênero textual que se caracteriza por retratar questões vinculadas ao cotidiano, de modo, ao mesmo tempo, leve e crítico. A crônica volta-se para questões relativas ao cotidiano.

Machado de Assis, Lima Barreto, João do Rio, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade estão entre os cronistas mais importantes da literatura brasileira.

8 crônicas famosas comentadas

  1. Ciao - Carlos Drummond de Andrade. ...
  2. Cafezinho – Rubem Braga. ...
  3. Insônia infeliz e feliz - Clarice Lispector. ...
  4. O fim do mundo - Cecília Meireles. ...
  5. País rico - Lima Barreto. ...
  6. O Homem Trocado - Luis Fernando Veríssimo. ...
  7. Fizeram a gente acreditar - Martha Medeiros. ...
  8. Notícia de jornal - Fernando Sabino.

Pero Vaz de Caminha

Pero Vaz de Caminha, o primeiro cronista da história do Brasil, não era um escritor, mas sim uma espécie de contador. Natural da cidade do Porto, fez parte da expedição de Cabral porque foi indicado para assumir o posto de tesoureiro de um dos entrepostos comerciais que Portugal pretendia instalar na Índia.

Rubem Braga

Há 100 anos nascia Rubem Braga, o homem que inventou a crônica.

Resposta. Resposta: O autor refere-se ao padeiro como um homem que se considerava menos importante do que realmente era. O autor refere-se ao padeiro como um homem que se considerava menos importante do que realmente era.

A crônica começou a ilustrar as incertezas, angústias e as inquietações do homem num ambiente urbano que refletia os sintomas de uma sociedade capitalista, seduzida pelo consumo e pela fugacidade da vida moderna.

A linguagem da crônica costuma ser leve, marcada por coloquialidade e, não raro, cada cronista tem seu estilo próprio no uso das palavras. Os temas comuns a esse gênero são os mais variados possíveis. Qualquer assunto cotidiano pode ser motivo de crônica.

R.: Ele quis inventar a história para alegrar a moça que estava doente e de luto, sozinha na pequena casa cinzenta do bairro dele. 4) Qual é a cor da casa da moça.

O Conde e o Passarinho

Em 1936, Rubem Braga lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho.

Resposta verificada por especialistas
Nesta crônica, a autora quis dizer com "a simplicidade do cotidiano pode ser deliciosa" que a vida rotineira possui as suas vantagens. Ações simples como acordar pela manhã, tomar banho, comer e se arrumar para ir trabalhar são coisas que a maioria das pessoas costumam fazer.

Nesse caso, a crônica pode ser definida como um gênero literário marcado pela narração de situações cotidianas sob uma ótica individual. Nessas crônicas não há longos trechos reflexivos ou argumentativos. Como a tipologia predominante é a narrativa, o texto apresenta um enredo com personagens, tempo e espaço.

A linguagem da crônica costuma ser coloquial e simples. A leveza na linguagem é típica do gênero. Normalmente, as crônicas são publicadas em jornais, revistas e blogs.

A crônica é um gênero textual que registra e relata pequenos acontecimentos da vida cotidiana, em conjunto a uma interpretação pessoal do autor, que pode ser reflexiva e/ou crítica. Suas características são muitas, pois é um texto que permite a mistura de diferentes tipos textuais, por isso é chamada de gênero híbrido.

carta de Pero Vaz de Caminha

Há quem diga (e são estudiosos da nossa língua) que a primeira crônica da literatura brasileira é a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal.

1. Pessoa que escreve crónicas . 2. Historiador.

Uma vantagem do livro de crônicas é que ele não precisa ser lido de maneira linear, apesar dele contar uma história total, cada crônica em si é uma história, o que agrada ao leitor que pode escolher ler pelo título e não pela sequência.