Quais as profissões que não pode ter tatuagem?

Perguntado por: amodesto3 . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Saúde, direito, finanças e engenharia são alguns dos segmentos onde os tatuados podem encontrar olhares mais desaprovadores.

É importante destacar que a tatuagem não interfere de forma alguma no desempenho, caráter e formação pessoal, por isso, ainda que o paciente possa ter uma primeira impressão equivocada do profissional, sua opinião poderá mudar em poucos seguindo, conforme o atendimento se inicie.

De acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o edital de concurso público não pode estabelecer restrição a pessoas com tatuagem.

De tal forma, não há uma proibição normativa a respeito de advogados tatuados, entretanto é aconselhável um pouco de cautela, uma vez que lidamos com gente, e preconceitos existem.

O artigo 482 da CLT afirma que tatuagens não são motivo para demissão por justa causa. Soma-se a isso a Lei nº 9.029/95 que classifica como crime a discriminação de pessoas com tatuagens no ambiente de trabalho.

Supremo decidiu que editais não podem impor restrições a pessoas com tatuagens, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais, como por exemplo, incitação à violência, ameaça a outra pessoa, discriminação, racismo, apologia a tortura e ao terrorismo.

Mesmo que você tenha tatuagens em locais pouco discretos, não pode ser impedido de exercer nenhuma função em um banco, por causa disso. Na verdade, não existe nenhuma lei que favoreça os bancos nesse sentido.

Caso tenha interesse em fazer uma tatuagem e já trabalha atualmente, não é considerado motivo para demissão, pois, de acordo com o artigo 482 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), fazer uma tatuagem não está na lista de razões de rescisão por justa causa.

Sem dúvidas alguma. A tatuagem não é e não pode ser requisito para ingressar na Universidade. Inclusive, esse questionamento antes era feito sobre pessoas tatuadas poderiam ser concursadas e a Justiça entendeu que isso não é requisito.

a resposta é sim para todas.

Sim, desde que tenha feito a tatuagem há mais de um ano.

O fato de portar ou não tatuagem ou piercing não interfere na competência do indivíduo no exercício de seu trabalho. Cabe à pessoa decidir sobre como utilizar adornos em seu corpo e qualquer restrição em virtude disso fere o princípio da não discriminação.

Não se sabe exatamente qual o século, se XV, XVI OU XVII, mas nos mares do continente europeu, um navio pirata naufragou e todos piratas que tinham tatuagens em número par no corpo morreram, já todos piratas que tinham em número impar sobreviveram. Tatuagens em número par dão azar, acreditam os fiéis dessa lenda!

Mas de acordo com algumas tribos indígenas, tatuagens em número par traz sorte e proteção, já o número ímpar é sinal de crença e de cultura. Superstição ou não, conta pra gente se você já fez uma tattoo a mais para não correr o risco de se tornar um azarado!

Pode ser uma forma de defesa, de pertencimento a um grupo, de reforçar o que pensam sobre algum assunto ou pessoa. O fato é que elas querem chamar atenção para si. Outras pessoas se tatuam nos momentos de muita angústia e sofrimento pessoal”. Ainda na abordagem psicológica a tatuagem é um refúgio inconsciente.

Para isso, faça cursos para tatuador e se aperfeiçoe sobre o seu trabalho. Vale assistir a workshops, participar de feiras e palestras, e fazer alguns cursos que hoje podem ser realizados tanto online quanto presencialmente. Investir na sua profissão também é entender o que o mercado mais procura.

Nossa pesquisa revelou que 41% das pessoas com apenas uma tatuagem sofreram algum tipo de preconceito. Já 55% das pessoas que responderam a pesquisa dizendo ter 5 tatuagens sofreram discriminação, e 77% das pessoas com 12 tatuagens passaram por algum episódio de rejeição.

Ter tatuagem no trabalho é permitido por lei. Os empregadores, mesmo em empresas privadas, não podem vetar piercings, tatuagens, barba ou cabelo comprido em seus funcionários, explica a advogada Sylvia Romano, de São Paulo, especialista em Direito do Trabalho, em uma entrevista para O Globo.