Quais países faziam sanções contra a Rússia?

Perguntado por: raragao . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Países ao redor do mundo estão impondo novas sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia. A União Europeia, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Taiwan aplicaram em Moscou novas liminares nesta sexta-feira (25), condenando a incursão militar que se desenrolou nas últimas horas.

Além das cerca de 50 sanções econômicas e financeiras impostas até agora, Putin também tem que lidar com o efeito colateral dessas punições: a fuga de empresas do país.

Segundo o Índice de Percepção de Corrupção de 2010, publicado pela Transparência Internacional, a Rússia ocupa a 154. ª posição a nível mundial. No ano de 2006, o mercado para a corrupção excedeu 240 bilhões de dólares.

(01/04/2023)
Os cidadãos nacionais que permaneçam na Rússia deverão ter em atenção as suas circunstâncias pessoais e, caso estas se deteriorem, avaliar a necessidade de abandonarem o país. Não obstante, as fronteiras russas permanecem abertas a cidadãos nacionais, independentemente do objetivo da viagem.

A Venezuela é historicamente uma grande aliada geopolítica da Rússia no mundo. O governo de Putin tem cooperação militar, econômica e estratégica com o país latino-americano, a quem fornece equipamentos militares e mantém laços econômicos.

Além do Brasil, assinaram o instrumento União Europeia, África do Sul, Canadá, Estados Unidos, Cabo Verde, Marrocos e Argentina. Na solenidade, o Brasil foi representado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF).

Brasil e OTAN
O Brasil foi indicado como um aliado extra-OTAN em 2019 pelo então presidente norte-americano, Donald Trump. No entanto, esse status não garante que o Brasil será defendido pela entidade em caso de conflito e tampouco significa que nossas Forças Armadas podem ajudá-la em suas guerras.

As sanções impostas à Rússia, como a retirada de bancos do sistema internacional de pagamentos Swift e o congelamento de parte das reservas internacionais, podem inviabilizar o embarque de produtos daquele país para o Brasil e até atrasar o desembarque de mercadorias que já estão a caminho do nosso país.

A Rússia está a gastar quase €300 milhões por dia na guerra.

As sanções internacionais (unilaterais ou multilaterais) são ações usadas como forma de expressar desaprovação e punir de maneira não militar governos ou organizações estrangeiras a fim de atingir um objetivo político ou comercial.

Em outras palavras, são medidas tomadas pelo governo de um determinado país que imponham restrições à uma outra nação em específico, como forma de repudiar algum tipo de atitude, postura ou visando aumentar a competitividade econômica do país sancionador.

Apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), as sanções internacionais são medidas utilizadas para punir, de forma não militar, países que são considerados como ameaçadores da paz e da segurança mundial.

A Rússia possui as maiores reservas e é o maior exportador de gás natural do mundo, possui a segunda maior reserva de carvão e a oitava maior reserva de petróleo, sendo o segundo maior exportador de petróleo do mundo. A produção de petróleo per capita na Rússia, porém, não é tão alta.

Estimativa de US$ 200 bilhões
Uma teoria sobre a riqueza de Putin sugere que ele armou forças contra os oligarcas russos, ameaçando-os de prisão ou coisa pior, a menos que lhe dessem dinheiro ou participações em suas empresas. Ainda assim, rastrear sua riqueza provou ser quase impossível.

90 dias

Cidadãos Brasileiros não necessitam de visto para viagem de caráter turístico à Federação da Rússia, desde que o prazo da sua permanência não ultrapasse 90 dias, nos termos do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia para a Isenção de Vistos de Curta Duração.

O governo da Ucrânia alertou a comunidade internacional sobre o acúmulo de 90 mil soldados russos na fronteira entre os dois países e em áreas com presença de grupos separatistas. O Kremlin negou intenções de invasão, afirmando que os militares realizavam exercícios internos.