Quais são as fases da apendicite?

Perguntado por: ogonzaga . Última atualização: 26 de maio de 2023
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A doença foi classificada em grau 0 - Normal; 1 - Hiperemia e edema; 2 - Exsudato fibrinoso; 3 - Necrose segmentar; 4A - Abscesso; 4B - Peritonite regional; 4C - Necrose da base do apêndice; 5 - Peritonite difusa.

A classificação é dividida em fases (0 – 4). A fase 0 representa o apêndice normal, I condiz a um apêndice hiperemiado e edemaciado, II confere ao apêndice dotado de exsudato fibrinoso, III apêndice com abscesso e necrose e IV em um estado de apendicite perfurada.

A evolução da apendicite é muito rápida, podendo culminar na ruptura do apêndice num prazo de até 72h, causando infecção generalizada. A cirurgia (apendicectomia) é o único tratamento eficaz contra a apendicite aguda. E como sabemos que o apêndice não é um órgão essencial, não há razão para temer a retirada do órgão.

A apendicite aguda é uma doença de início abrupto e evolução rápida. Se o diagnóstico demorar muito, o apêndice pode romper e contaminar toda a cavidade abdominal. Esse é um quadro grave e que pode levar à morte.

Recomendações: – procure assistência médica imediatamente, se sentir dor na parte baixa e do lado direito do abdômen.

Recomendações em caso de suspeita de apendicite

  1. Procure assistência médica imediatamente se sentir dor na parte baixa e do lado direito do abdômen. Pode ser uma crise de apendicite aguda;
  2. Não se recuse a ficar internado no hospital enquanto o diagnóstico não for esclarecido. Você pode precisar de cirurgia de emergência.

Tossir e respirar profundamente torna a dor pior. Os ataques podem, ou não, começar com um resfriado, mas, geralmente, alguma ou muita febre está presente desde o início, juntamente com constipação, vômitos, perda de apetite e náuseas.

Após o diagnóstico da apendicite aguda, o procedimento cirúrgico deve ser realizado de modo imediato, no mesmo dia ou no dia seguinte. “Assim que se faz o diagnóstico, o ideal é que o paciente seja encaminhado para um serviço em que se possa operar, tanto o adulto quanto a criança.

As primeiras sensações de incômodo surgem ao redor do umbigo, mas é comum que a dor se concentre no lado inferior direito do abdome. Devido à gravidade do quadro, é preciso estar atento à dor, especialmente se ela começa fraca e difusa e vai se concentrando na parte inferior direita do abdome com o passar das horas.

Os sinais da apendicite podem ser confundidos com outras doenças, como pedra nos rins, e outras enfermidades, principalmente nas mulheres, como cisto no ovário e infecção urinária. Às vezes a dor inicia perto do estômago e a pessoa pode achar que está com algum problema gástrico.

O exame físico (a palpação) indica as chances de apendicite. Se quando aperta a região dói, e quando solta dói mais ainda, as chances são bem grandes. Outros exames que ajudam são os de imagem, como ultrassom e tomografia. Apendicite pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum no adulto jovem e nos homens.

No hemograma, a alteração mais comum é o nível de leucocitose moderado, até 18.000/mm³, com desvio à esquerda. Se a taxa de leucocitose estiver acima de 20.000/mm³, frequentemente associa-se esta à ruptura do apêndice. No início do quadro, o hemograma pode estar dentro dos padrões normais.

Foram utilizados cefotaxima e tinidazol intravenosos por 2 dias, seguidos de ofloxacino e tinidazol por 10 dias. O estudo mostrou que o tratamento é adequado, com curto tempo de internação e de dor. Ressalta-se que há risco de recorrência, mas esta ocorre com incidência próxima à de complicações pós-apendicectomia.

Recuperação rápida do paciente. Em casos iniciais pode ser possível a alta hospitalar no mesmo dia da operação ou ficar internado no hospital de 12 a 24 horas e pode retornar ao trabalho e realizar todas as atividades, que não necessitem erguer muito peso, em 1 ou 2 semanas.

Como tratar a apendicite
Entretanto, é possível fazer um tratamento medicamentoso por meio de antibióticos, que tem uma taxa de efetividade de três em cada dez pacientes, sendo mais aconselhado fazer a antibioticoterapia e a intervenção cirúrgica.

Contudo, a apendicite é uma emergência médica que exige cirurgia. O distúrbio é raro em crianças com menos de um ano de idade, mas se torna mais comum à medida que as crianças crescem e é mais comum em adolescentes e adultos com 20 a 30 anos.

Tomografia Computadorizada (TC)
É o exame padrão ouro para apendicite, uma vez que possui a maior acurácia diagnóstica, dentre os exames de imagem, para esta patologia.

O apêndice é um pequeno órgão em forma de tubo ligado ao intestino grosso, na parte inferior direita do abdômen. Quando infeccionado, causa sinais e sintomas de apendicite. A apendicite é uma emergência.

A palpação do abdome deve iniciar-se de maneira superficial, com ambas as mãos, e deve ser seguida da palpação profunda. Você deve buscar por massas, órgãos aumentados, áreas de resistência (inflamação de vísceras) ou resistência generalizada (peritonite).

Nas apendicites agudas, o tratamento não operatório é realizado com antibióticos endovenosos por 24 a 48 horas e completados via oral por mais 8 a 10 dias. Uma meta-análise de 2017 afirma que o tratamento em crianças é seguro e efetivo como tratamento inicial em 97% dos pacientes.