Quais são os 4 estilos parentais?

Perguntado por: msantana . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Os 4 estilos parentais são:

  • Autoritário. Neste estilo de parentalidade, o elemento principal é o medo. ...
  • Permissivo. O estilo permissivo acaba sendo o contrário do estilo autoritário, pois agora a autoridade passa a ser da criança. ...
  • Negligente. ...
  • Democrático, participativo ou autoritativo.

Os pesquisadores identificaram quatro tipos principais de estilos parentais:

  • Autoritário;
  • Democrático;
  • Negligente;
  • Permissivo.

Estas escalas, que categorizam quatro estilos parentais, foram adaptadas de adolescentes para crianças e apresentaram índices de consistência interna adequados (alpha entre 0,58 e 0,76). Os pais foram classificados como: 45,4% negligentes, 32,8% autoritativos, 11,8% permissivos e 10,1% autoritários.

Democrático, participativo ou autoritativo
Este é o estilo parental considerado o mais assertivo por pesquisadores da psicologia. Isso porque ele é baseado em uma relação positiva, na qual há espaço para o diálogo e o respeito mútuo.

São eles: negligente, permissivo, autoritário ou autoritativo/democrático. Vou contar hoje para vocês um pouquinho de cada um e qual é o melhor. Esse é o pior estilo parental possível. Os pais simplesmente são iguais a fantasmas dentro dos lares e não ensinam nada de bom aos filhos.

Já o estilo parental negligente refere- se aos pais que não se envolvem com seus papéis de pais e a longo prazo, os componentes do papel parental tendem a diminuir cada vez mais, às vezes a desaparecer, até restar uma mínima relação funcional entre pais e filhos (Maccoby & Martin, 1983).

A dinâmica entre as funções materna e paterna organiza-se a partir de fatores conscientes e inconscientes. Desse modo, as funções materna e paterna vão além dos papéis de pai e mãe. Elas implicam em tarefas relacionadas aos cuidados físicos e à educação.

Estilo Permissivo, em que os pais funcionam como recursos para os desejos das crianças, e não como modelos. Neste estilo existe a ausência de normas, não encorajando qualquer obediência. Há geralmente calor afectivo e comunicação positiva, sem exigências de maturidade.

Na década de 1960, a psicóloga clínica norte-americana Diana Baumrind criou um modelo teórico, hoje denominado Estilos Parentais, que foi um marco nos estudos dessa temática.

No saudável equilíbrio, existe o estilo parental mais adequado, chamado de Autoritativo, no qual há presença de regras e limites, ou seja, o desenvolvimento de responsabilidade da criança, porém há também muito afeto e aceitação por parte dos pais.

A parentalidade positiva é uma das vertentes utilizadas no processo de desenvolvimento educativo da criança, que consiste em implementar uma educação firme, porém gentil. A regra aqui é buscar um equilíbro, ou seja, não se deve tratar a criança com autoritarismo, mas também não se pode exagerar na permissividade.

São pais centrados em seus filhos, oferecem apoio e atenção emocional, são muito afetivos, mas não tem uma estrutura de direção, estabelecem poucas regras. Tem receio de serem rejeitados e de não serem amados por seus filhos. Permitem em demasia, satisfazendo todos os desejos e caprichos dos filhos.

Outras evidências que conectam o estilo parental acolhido à atitude do adolescente em face às suas atividades acadêmicas foram encontradas. O estudo verificou que o estilo parental autoritativo/competente das mães motivavam adolescentes nas atividades de classe e insistência nas tarefas escolares.

Pais Autoritativos:
Seguem uma linha aberta de comunicação que leva em consideração os sentimentos, opiniões e preferências da criança. Estabelecem limites básicos, mas também oferecem apoio e orientação para que os filhos consigam atingir essas expectativas.

A parentalidade negligente é o tipo que gera mais resultados negativos, como comportamentos agressivos e hostis na criança, abandono escolar, envolvimento com uso de substâncias e, em alguns casos, atos delinquentes.

Os pais permissivos são os pais que não querem problemas, conflitos e muito menos ter que enfrentar os seus filhos. Nesse estilo de criação infantil predomina a indulgência e o não-estabelecimento de normas, limites e firmeza na criação dos filhos.