Qual a diferença entre chiste e piada?

Perguntado por: rneves . Última atualização: 2 de maio de 2023
4.2 / 5 16 votos

Ora, a distinção é momentânea, e pode ser lapso", diz Veras. PIADAS As piadas, por sua vez, podem ter graça ou não. Por outro lado, a brevidade característica do chiste poderia, em princípio, estender-se a esse gênero textual, mas não necessariamente.

De acordo com a Psicanálise, os chistes são piadas, brincadeiras de duplo sentido, trocadilhos. Do ponto de vista da relação com o inconsciente, é como se fossem um “desabafo”, pois as piadas permitem-nos falar algo que, sem elas, não poderíamos ou não conseguiríamos falar.

A palavra chiste, oriunda do alemão Witz, significa “gracejo”, e é encontrada na obra de Freud, que o define como uma espécie de válvula de escape de nosso inconsciente, utilizado para dizer, em tom de brincadeira, aquilo que verdadeiramente se deseja.

São fenômenos que obedecem a um mecanismo psíquico comum, semelhante ao dos sonhos. Constituem a expressão manifesta de um desejo reprimido no inconsciente, que pode ser descoberto através da associação livre.

“Freud explica”: Por que usamos este ditado? Freud explica significa que atos considerados como sendo “por acaso” têm como fundo o sexo, o desejo, as pulsões, a infância e o inconsciente. A expressão “Freud explica” sempre me intrigou.

Apesar de ser inassimilável, das Ding serve de referência para o desejo, na medida em que permite ao aparelho atentar para o mundo das percepções. Das Ding enquanto vazio, furo na subjetividade, funciona como índice de exterioridade. É algo interno à subjetividade que funciona como índice da realidade.

O Ato Falho, em determinadas situações, é uma das manifestações mais evidentes do Inconsciente, como, por exemplo, quando o marido por engano chama a esposa pelo nome da amante ou entrega à esposa o paletó para lavar deixando esquecida no bolso a fatura com a despesa com a amante no motel.

Em sua conferência, Freud enumera diferentes atos falhos: Versprechen [lapso verbal], Verlesen [lapso de leitura], Verhören [lapso de audição], Vergessen [lapso de memória], Verlegen [extravio de objeto], Verlieren [perda de objeto] e alguns equívocos [Irrtümer].

Numa brincadeira pode-se até dizer a verdade”, enuncia Freud no seu livro Os chistes e sua relação com o inconsciente. O recurso ao falei de brincadeira ou é de mentirinha pode ser a maneira de uma verdade ser anunciada, através do faz-de-conta: Foi sem querer querendo, como diz o Chavez do programa humorístico da TV.

A obra Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, é composta por três textos, nomeados como “As aberrações sexuais”, “A sexualidade Infantil” e, “As transformações da puberdade”, acrescidos de um resumo.

“ Adler recusou a teoria freudiana do trauma sexual e relegava a sexualidade a um papel simbólico na tentativa de superação do indivíduo.

Freud refere que o 'duplo' (...) “é marcado pelo fato de que o sujeito identifica-se com outra pessoa, de tal forma que fica em dúvida sobre que é o seu eu (self) ou substitui o seu próprio eu (self) por um estranho. Em outras palavras, há uma duplicação, divisão e intercâmbio do eu (self)”.

Falhos é o plural de falho. O mesmo que: defeituosos, imperfeitos, pechosos.

Freud evidenciou que o ato falho era como sintoma, constituição de compromisso entre o intuito consciente da pessoa e o reprimido. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Ato falho abrange também erros de leitura, audição, distração de palavras.

Os atos falhos acontecem justamente quando pensamentos suprimidos ou reprimidos encontram uma oportunidade para se manifestarem à revelia da nossa vontade.

Na maioria dos casos, é preferível que pai e mãe fiquem do mesmo lado; no mínimo, o pai deve procurar não discordar da mãe diante de sua filha. Em vez disso, aborde a situação como mediador. O pai pode tentar fazer mãe e filha enxergarem a posição uma da outra, ao mesmo tempo em que ele próprio se mantém neutro.

Normalmente, o Complexo de Édipo surge durante a chamada “Fase Fálica”, que sucede a “Fase Oral” e “Fase Anal”, de acordo com a psicanálise freudiana.

Piaget (1971, p. 67) diz que "Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.