Qual animal é o jabá?

Perguntado por: dmarques . Última atualização: 11 de janeiro de 2023
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Carne de jabá é de que animal? Seja pela questão cultural ou maior garantia de conservação do alimento, jabá é feito especialmente a partir da carne bovina. No tempo em que a o processo servia o propósito exclusivo da conservação, utilizava-se a parte traseira do animal.

O charque também é conhecido como carne-seca, carne-do-sertão, xergão, chalona, xarqui, jabá ou paçoca. A peça é obtida do dianteiro do boi, a ponta de agulha, que reúne a qualidade, textura e gordura que conferem sabores especiais do tradicional charque.

Todas são feitas com carne bovina, sendo que a carne de sol, depois de cortada, é ligeiramente salgada e deixada em locais cobertos e bem ventilados.

"Em relação à carne bovina, a carne de cavalo tem um pouco mais de ferro e, por isso, é um pouco mais avermelhada. Ela tem um pouco menos gordura também", diz Arruda, da Esalq-USP.

Significado de Jabá
substantivo masculino Carne salgada e seca ao sol; charque, carne-de-sol, carne-seca. Etimologia (origem da palavra jabá).

Típica do nordeste brasileiro, a carne de sol, denominada também carne de vento e carne do sertão, é um método de conservar alimentos de origem animal salgando-se e secando-se, em local coberto e bem ventilado, peças de carne, em geral bovina. Apesar do nome, não é exposta aos raios solares.

Charque. Este tipo de carne seca é geralmente feito com carnes de segunda, como ponta de agulha e outras partes dianteiras do boi. Ela é bem mais rústica e desidratada que a carne seca, pois é feita com mantas mais finas de carne, e com carnes menos nobres.

Tipica na região norte e nordeste do Brasil, a carne seca (também conhecida como Jabá) é parecida com a carne de sol, mas passa por uma desidratação bem mais intensa. A quantidade de sal usada será maior, e o tempo de cura também.

Resposta: Em Tupi, essa palavra significaria “esconder-se, fugir”. A explicação é que quando uma pessoa resolvia fugir levaria consigo, por ser fácil de transportar e nutritiva, uma porção de jabá, que hoje significa “charque, carne seca”.

Também conhecida como charque ou jabá, há registros de sua existência no Antigo Egito e alguns pesquisadores acreditam que ela já existia inclusive na pré-história. No Brasil, praticamente todos os principais eventos históricos tiveram a presença desse alimento.

Segundo a antropologia, por uma questão eminentemente cultural: os ocidentais não comem as carnes daqueles animais aos quais dá nome e trata como se fossem da família. Por isso, não se come carne de cavalo, cachorro ou gato. De certa forma, cavalo é um animal de estimação.

Sim, a carne de cavalo pode ser consumida no Brasil. De acordo com o artigo 10 do Decreto 9.013, de 2017, os equinos são considerados como espécies de açougue, portanto, sem impedimentos para consumo. A carne pode ser consumida desde que os animais sejam abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária.

Charque e carne de sol são tradicionalmente fabricados a partir de carne bovina, embora carnes de ovinos e caprinos também sejam adequadas. A carne de porco, rica em ácidos graxos insaturados, não é adequada para a produção de charque, embora possa ser usada na produção de carne de sol.

"O gosto da carne de cachorro é similar ao da de carneiro, é muito suculenta e, se preparada corretamente, é muito gostosa, acrescenta ele.

A matéria-prima da salsicha que vai no cachorro-quente brasileiro são carnes suína, bovina e de frango. Só que nada de carne de primeira - o que entra na composição do alimento são aquelas partes menos nobre, que sobraram da fabricação de outros produtos.

São três estados que contam com frigorífico: Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No Estado, o abatedouro fica em São Gabriel, na região das Missões. Até o mês passado, a exportação de carne de equídeo tinha movimentado US$ 12,5 milhões. A Bahia é o maior exportador, responsável por 73% da produção nacional.

O “jabazeiro” é aquele profissional ou empresa que vive falando bem de si em todas as ocasiões, tido como inconveniente, prepotente ou exibicionista.

Daí a denominação “de sereno” ou “serenada” em Minas, e “de vento” no nordeste. Também habitual no nordeste brasileiro, a carne seca se confunde mais com o charque do que com a carne de sereno.