Qual anti-inflamatório agride menos o fígado?

Perguntado por: lbeiramar . Última atualização: 12 de janeiro de 2023
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Quais anti-inflamatórios não esteróides são menos prejudiciais ao fígado? Na verdade, os portadores de hepatopatias devem evitar o uso de qualquer anti-inflamatório não-esteroidal. Não existe um que seja comprovadamente menos prejudicial.

Entre os anti-inflamatórios não-esteroides, o naproxeno se mostrou o menos prejudicial. O estudo afirmou também que os AINEs estão entre os medicamentos mais utilizados no mundo.

O paracetamol pode ser empregado em pacientes com doenças hepáticas, desde que acompanhado por um médico ou profissional da saúde. Estudos de segurança em adultos com hepatopatias (doenças no fígado) demonstraram que as doses recomendadas em bula de paracetamol são bem toleradas.

Tomados em excesso, analgésicos e anti-inflamatórios podem trazer prejuízo à saúde. No fígado, a hepatoxicidade é o principal efeito, causando desconforto abdominal, náuseas e inclusive icterícia, caracterizada por pele amarelada. Nos casos extremos, pode haver falência hepática fulminante.

A hepatite medicamentosa é uma grave inflamação do fígado causada pelo uso prolongado de alguns tipos de medicamentos, especialmente aqueles que têm capacidade para causar irritação do fígado, como o Paracetamol ou a Nimesulida, o que pode resultar em hepatite aguda ou hepatite fulminante, por exemplo.

Segundo os autores do trabalho, encabeçado pelo Hospital Universitário Gentofte, de Copenhague, o naproxeno é o AINE mais seguro, e seria possível tomar até 500 miligramas por dia.

De acordo com a endocrinologista, uma forma de diminuir o uso de anti-inflamatórios é substituí-los por analgésicos como dipirona ou paracetamol, por exemplo.

Entre os anti-inflamatórios, a nimesulida é mais potente que o ácido acetilsalicílico (AAS). Por outro lado, não tem grande vantagem em relação ao diclofenaco e o ibuprofeno. “Sua atividade contra a febre possui a mesma eficácia que a dipirona sódica e o diclofenaco.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a venda da nimesulida, porém alerta que o medicamento é contraindicado para uso em pacientes que tenham histórico de reações hepáticas ao produto ou em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática, além de não indicá-lo a menores de 12 anos.

- Ainda que não ataque o estômago, seu consumo excessivo pode ser prejudicial para o fígado e o rim. Portanto, não deve ser usado por pessoas com problemas hepáticos. - Em casos mais raros, pode causar reação alérgica (coceira ou inchaço).

Ambas as medicações são analgésicas. Se não há contraindicação para o uso de uma ou outra, a dipirona mostrou-se, em alguns estudos, mais eficiente para dor que o paracetamol. Porem, é muito importante levar em conta o risco de alergias e as doenças do paciente, por exemplo, doença dos rins ou fígado.

Os melhores alimentos para o fígado são os que possuem vitaminas C e E, ômega 3, carotenos ou flavonoides, como o salmão, castanha-do-pará, alho, brócolis e alcachofra, por exemplo.

Como tratar: O tratamento consiste na suspensão da ingestão de álcool e uso de remédios como o ácido ursodesoxicólico ou fosfatidilcolina, que reduzem a inflamação do fígado e aliviam os sintomas.

Pacientes portadores de doenças crônicas do fígado não devem fazer uso de anti-inflamatórios não hormonais por quem tem maior risco de desenvolver alteração na mucosa do estômago, muitas vezes causando sangramentos importantes e alteração da função renal (rins).

As principais formas de desintoxicar o fígado são:

  1. Ingerir alimentos desintoxicantes. ...
  2. Beber sucos detox. ...
  3. Tomar chás detox. ...
  4. Beber água diariamente. ...
  5. Praticar atividade física regularmente. ...
  6. Dormir de 7 a 9 horas por noite. ...
  7. Evitar alimentos inflamatórios.

Plantas úteis*

  • Alcachofra (Cyanara scolymus) ...
  • Cardo-mariano (Silybum marianum) ...
  • Rábano negro (Raphanus sativus niger) ...
  • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) ...
  • Curcuma (Curcuma longa) ...
  • Boldo (Peumus boldus)