Qual bactéria é resistente a amoxicilina?

Perguntado por: oferrari . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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abscessus é resistente a muitos dos chamados antibióticos beta-lactâmicos, incluindo penicilina e amoxicilina, porque tem uma enzima — a beta-lactamase — que quebra os antibióticos antes que eles possam agir.

As principais ações que contribuem para a contenção da resistência antimicrobiana são prescrição adequada, educação comunitária, vigilância de resistências e infecções associadas à assistência à saúde e cumprimento da legislação sobre o uso e dispensação de antimicrobianos.

Acontece que os antibióticos só matam bactérias! No caso dos vírus, temos poucos exemplos para os quais temos medicações que conseguem eliminá-los – contra o HIV e o vírus da hepatite, por exemplo. Ou seja, dar antibiótico demais, principalmente quando se trata de um quadro viral, não vai funcionar.

Uma metanálise de catorze estudos randomizados que compararam azitromicina e amoxicilina mostrou que a azitromicina apresenta eficácia comparável à da amoxicilina, esta última com ou sem o ácido clavulânico, mas com menor incidência de eventos adversos.

A amoxicilina irá agir na infecção bacteriana. Geralmente o efeito dela começa logo nas primeiras doses, e tem uma eficácia melhor a partir de 48 horas, mas tudo irá depender de como está o seu quadro de infecção! Geralmente também é indicado uso de um anti-inflamatório, e as vezes analgésicos para ajudar na dor.

1 – Staphylococcus aureus ( MRSA )
Mais conhecida como MRSA, a bactéria está presente naturalmente na pele, mas se invadir outras partes do corpo, pode causar diferentes infecções, como a meningite e pneumonia.

Prioridade 1 – Risco Crítico

  • Acinetobacter baumannii, resistentes a carbapenêmicos.
  • Pseudomonas aeruginosa, resistentes a carbapenêmicos.
  • Enterobacteriaceae (incluindo Klebsiella, E. coli, Serratia e Proteus), resistentes a carbapenemicos, produtoras de ESBL.

Antigamente, a sepse era conhecida como infecção generalizada. Esta é a maior causa de morte evitável do mundo, que leva à óbito cerca de 11 milhões de pessoas todos os anos. Estima-se que uma a cada 5 mortes são causadas pela sepse.

O tratamento contra as superbactérias varia de acordo com o tipo de resistência e com a bactéria, sendo recomendado, em alguns casos, que o tratamento seja feito no hospital com injeções de combinações de antibióticos diretamente na veia para combater a bactéria e evitar o surgimento de novas infecções.

A resistência bacteriana pode ser evitada por meio de atitudes simples:

  1. Uso de antibióticos apenas sob recomendação médica;
  2. O tempo e a dose do antibiótico devem ser propostos pelo médico e usado de acordo com a sua orientação;
  3. Não cortar o tratamento com antibióticos mesmo que não existam mais sintomas de infecção.

A melhor estratégia seria frear o surgimento dessas superbactérias. A primeira medida para isso já vêm sendo praticada por médicos, que é receitar antibióticos apenas quando é extremamente necessário. Se antes era comum adotar esse tipo de protocolo para qualquer infecção, hoje a avaliação deve ser mais criteriosa.

A administração simultânea da amoxicilina e de contraceptivos orais combinados, alopurinol e varfarina pode provocar alterações na absorção e no efeito desses remédios”, informa a farmacêutica.

Antiácidos. Antiácidos podem diminuir o efeito dos antibióticos, pois reduzem a absorção do princípio ativo, que, geralmente, tem pH ácido. Por isso, é indicado tomar o antiácido no mínimo uma hora depois da ingestão do antibiótico.

Quando você toma antibióticos, considere um complexo de vitamina B junto com ele. Ou tomar um multivitamínico que contenha 25 mg de B1 (tiamina), 25 mg de B2 (riboflavina), 50 mg de B3 (niacina), 50 mg de B6 (piridoxina), 400 mcg a 800 mcg de ácido fólico, 10 mcg de B12 e 50 mg de biotina e B5 (ácido pantotênico).

Em geral, o medicamento que atua inibindo a proliferação bacteriana começa a atuar no organismo cerca de 30 minutos após a sua ingestão. Porém uma regressão significativa dos sintomas é notada pelos pacientes apenas 48 horas após o início do tratamento.

Não. Assim como na questão do horário, o período indicado aponta quanto tempo é necessário para garantir que a bactéria seja eliminada do organismo. Então, se o médico prescreveu que o antibiótico seja consumido por 7 dias, o ideal é tomá-lo por 7 dias, não por 5, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.

Amoxicilina com clavulanato é um antibiótico diferente da amoxicilina “pura”, pois a adição do clavulanato aumenta o espectro de ação e torna o antibiótico mais potente.

Pode tomar sim, mas desde que seja com a orientação de um profissional da saúde e seguindo exatamente a forma de tomar prescrita.

Além disso, o uso abusivo de antibióticos — ou de qualquer outro medicamento sem prescrição médica — pode mascarar sintomas de algumas enfermidades, dificultando o diagnóstico e tratamento correto, bem como provocar efeitos colaterais de maior expressão, como úlceras, gastrites ou mesmo hemorragias digestivas.

A bactéria Klebsiella pneumoniae é figura conhecida em listas nacionais e internacionais dos microrganismos mais perigosos por sua resistência a antibióticos e consequente capacidade de causar infecções hospitalares.

Falo para meus clientes, que a boca é o local mais sujo do nosso corpo, pois temos mais de 700 tipos de bactérias e milhões delas habitam a boca. Hábitos inadequados ou falta de higiene bucal, além de causarem cáries, mal hálito e periodontites, podem acarretar problemas de saúde geral.