Qual e a diferença entre raio e trovão?

Perguntado por: ebittencourt . Última atualização: 1 de junho de 2023
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Os raios são grandes descargas elétricas que ocorrem entre uma nuvem e o solo, entre nuvens ou até mesmo dentro de uma mesma nuvem. Chamamos de trovões os sons gerados por essas descargas elétricas. Além de som, esses eventos geram também clarões, e são esses que definimos como relâmpagos.

O relâmpago é o clarão, o efeito visual, a luminosidade que as descargas elétricas produzem. E os trovões, também chamados de trovoadas, nada mais é do que o barulho a gente escuta, fenômeno sonoro, muitas vezes assustador.

Os trovões são fenômenos sonoros gerados pelo movimento de cargas elétricas na atmosfera. Os sons dos trovões ocorrem em razão do aquecimento brusco e a rápida expansão do ar, produzindo assim uma forte pressão que se manifesta através de som, denominado de trovão.

5 - O trovão oferece algum perigo? Embora o som ensurdecedor de um trovão assuste a maioria das pessoas, em geral ele é inofensivo. Contudo, o deslocamento de ar pode derrubar uma pessoa que esteja muito perto do local de incidência do raio, podendo até causar sua morte.

Os raios caem nos pontos mais altos porque eles sempres procuram achar o menos caminho entre a nuvem e a terra. Árvores altas, torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas descargas atmosféricas.

A cidade fluminense de Porto Real aparece em primeiro lugar no ranking geral, com uma densidade de 27 raios por quilômetro quadrado por ano, seguida por São Caetano do Sul, em São Paulo, com 23 raios por quilômetro quadrado por ano.

Os raios podem causar sérias queimaduras, danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo através do aquecimento e uma variedade de outras reações eletroquímicas (provocadas pela descarga elétrica).

Os raios são descargas elétricas geradas pelo atrito de massas de ar nas nuvens, e os trovões resultam da expansão de massas de ar aquecidas pelos raios.

O ar aquecido se expande e essa expansão gera uma onda de choque supersônica em poucas centenas de metros e, em distâncias maiores, gera uma onda sonora intensa que se afasta do canal em todas as direções. Estas ondas são os trovões.

Assim, a distância em metros ao local onde ocorreu a trovoada é obtida multiplicando 340 pelo intervalo de tempo, em segundos, entre o relâmpago e o trovão. Por exemplo: - se o intervalo é de 10 segundos, a trovoada está a 3 400 m (3,4 km); - se a trovoada estiver a 5 000 m (5 km), o intervalo de tempo é de 14,7 s.

Basicamente, os relâmpagos se dividem em dois tipos: os relâmpagos que ocorrem no interior da nuvem e os relâmpagos do tipo nuvem-solo. Os relâmpagos nuvem-solo podem ter como origem o solo (relâmpago solo-nuvem) ou a nuvem (relâmpago nuvem-solo). Os relâmpagos nuvem-solo são muito mais comuns que os solo-nuvem.

O próprio corpo pode emitir sinais de alerta: a pele coçando e os pelos arrepiados podem ser sinais que um raio está perto de cair. Neste caso, os bombeiros orientam que o procedimento correto é se ajoelhar e se curvar para frente, colocando as mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles.

Em uma tempestade, antes de ouvirmos o barulho do trovão, vemos o clarão do relâmpago. Por que vemos primeiro a luz e somente depois ouvimos o som? Isso acontece porque a velocidade da luz é muito superior à velocidade do som.

Os relâmpagos intranuvens iniciam-se através de um líder contínuo que se propaga com uma velocidade em torno de 40 mil km/h, em geral de uma região de cargas negativas para uma região de cargas positivas dentro da nuvem, transportando cargas negativas.