Qual foi a mensagem de Malaquias?

Perguntado por: iagostinho . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Por intermédio do Profeta Malaquias, o Senhor abordou o declínio do comprometimento dos judeus para com Deus. O Senhor instruiu Seu povo do convênio a voltar-se a Ele trazendo-Lhe seus dízimos e suas ofertas com mais fidelidade, e Ele prometeu abençoar e proteger aqueles que assim fizessem (ver Malaquias 3:7–12).

Depois que o profeta Malaquias deixou esta esfera mortal por volta de 450 a.C., nenhuma voz profética genuína foi ouvida novamente durante 500 anos. Conhecemos esse período como o período intertestamental — o intervalo entre as dispensações do Velho e do Novo Testamento.

Aprendemos na revelação moderna que 'Elias, o profeta, possuía o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque' (Guia para Estudo das Escrituras, 'Elias, o Profeta'). O Profeta Joseph Smith explicou: 'O espírito, poder e chamado de Elias, o profeta, é que vocês têm o poder para possuir a (…)

A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).

A fim de lembrar ao ser humano que Ele é a fonte de todas as bênçãos, Deus instituiu o sistema de dízimos e ofertas. Esse é um meio, portanto, de louvor e adoração a Deus, em resposta ao que Ele fez e faz por nós. O dízimo é sagrado, santo. Ele pertence a Deus (Levítico 27:30, 32).

O dízimo é uma doação, ou oferta, de um décimo de sua renda para o serviço de Deus. Desde a antiguidade, Deus ordenou a Seu povo que desse um décimo de tudo o que ganhasse de volta a Ele. Esse mandamento ainda está em vigor hoje.

Muitos judeus começaram a ficar desanimados e não se esforçavam muito para viver uma vida religiosa, acreditando que Deus os havia esquecido ou abandonado, de modo que a retidão não importava muito para eles. A mensagem de Malaquias abordava essa situação.

Se não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração.

Em resumo, Malaquias 3:13-15 nos ensina que devemos confiar em Deus, mesmo quando as coisas parecem difíceis, e que devemos ser fiéis em dar a Ele o que lhe pertence. Deus é fiel e justo, e quando buscamos Sua vontade e obedecemos a Ele, podemos confiar em Sua bênção e em Sua fidelidade.

Os 400 anos do Período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da revelação bíblica, pelo silêncio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse tempo nenhum profeta se levantou em nome de Deus.

“O tempo entre os últimos escritos do Antigo Testamento e o aparecimento de Cristo é conhecido como 'período intertestamentário' (ou 'entre os Testamentos'). Como não houve palavra profética de Deus durante esse período, alguns se referem a ela como 'os 400 anos de silêncio'”. [*]

São João Batista

Testamento. Ele veio fazer a ligação do Antigo ao. Novo Testamento iniciado com a vinda de Jesus.

Na época de Malaquias, os israelitas não estavam cumprindo as ordenanças de Deus, porque seus corações não estavam voltados para Ele. E uma ordem que eles não estavam cumprindo era o dízimo (Malaquias 3:8-9).

"Mas para vós, que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis, e crescereis como os bezerros do cevadouro."

O Profeta Malaquias profetizou aproximadamente em 430 a.C. O livro registra quatro de seus temas principais: (1) os pecados de Israel (2) os julgamentos que sobrevirão a Israel por causa da desobediência (3) as promessas pela obediência e (4) profecias referentes a Israel.

6 O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome.

O Dia do Senhor é uma expressão bíblica que possui um significado escatológico e se refere ao grande dia da manifestação final da justiça de Deus. Isso quer dizer que no Dia do Senhor o mundo iníquo será julgado e todo o pecado será definitivamente punido.

Pagar o dízimo é um privilégio. Permite-nos mostrar nossa gratidão e amor ao Senhor. Nós precisamos pagar o dízimo muito mais do que Deus necessita que o façamos; entretanto, Ele fica muito satisfeito quando pagamos com fé e com um coração solícito e feliz.

Se os santos dos últimos dias não pagassem o dízimo, os quatro templos que temos aqui [em 1899] nunca teriam sido erigidos e os juízos e estatutos de Deus para a exaltação e glória não poderiam ser observados.

Obedecer à Lei do Dízimo
Nos tempos antigos, Abraão e Jacó obedeceram ao mandamento de pagar um décimo de suas rendas (ver Hebreus 7:1–10; Gênesis 14:19–20; 28:20–22).

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