Qual foi a primeira empresa a ser privatizada no Brasil?

Perguntado por: isalgueiro4 . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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A privatização da Usiminas foi realizada durante o Governo Collor, em 24 de outubro de 1991, e ela se destaca por ser a primeira empresa privatizada no Brasil. Dessa forma, o leilão de privatização da Usiminas marcou o início do PND (Programa Nacional de Desestatização).

Por mais que a privatização no Brasil tenha sido efetivada a partir de 1990, em suma, ela já ocorria também no governo Sarney, que foi o grande pilar para para o Programa Nacional de Desestatização – PND, posteriormente elaborado no Governo Fernando Collor de Melo.

As empresas mais relevantes privatizadas no período foram a Riocel, Aracruz Celulose, Sibra, Caraíbas Metais e a Companhia Brasileira de Cobre (CBC). Entre 1991 e 2001, o governo brasileiro transferiu ao setor privado mais de uma centena de empresas estatais, além de participações minoritárias em diversas companhias.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações.

A privatização da BR Distribuidora, mencionada por Lula, foi concluída em 2019. Naquele momento, a empresa aumentou sua oferta na Bolsa de Valores, e a Petrobras reduziu a participação na subsidiária para 37,5%. Com isso, a estatal deixou de ser a acionária majoritária e a BR se tornou efetivamente uma empresa privada.

9.478, de 6 de agosto de 1997, e da Lei Federal nº. 9.491, de 9 de setembro de 1997, que houve uma alienação maior de ações para a iniciativa privada, além da abertura de capital na Bolsa de Valores de Nova York. As leis também resultaram na quebra do monopólio da Petrobras (DE OLIVEIRA, 2005).

O governo Bolsonaro vendeu campos de petróleo em mar e em terra. Também vendeu e fechou fábricas estatais brasileiras de fertilizantes e nitrogenados do Sistema Petrobrás. Vendeu fábricas petroquímicas construídas pelo governo Lula.

"O risco de piorar [com a privatização] é muito grande porque você vai transferir o monopólio de algo que é do Estado para um monopólio privado, que vai ter uma pauta diferente da do governo", diz.

O que precisaria para privatizar a Petrobras? Diferentemente da Eletrobras, cuja participação do governo no capital votando era de 68,6%, na Petrobras, o bloco de controle estatal detém apenas 50,26% das ações ON.

Há exatamente 25 anos, num leilão realizado em 6 de maio de 1997, o governo brasileiro vendeu a maior parte de suas ações da até então estatal Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O negócio envolveu, na época, cerca de R$ 3,3 bilhões.

Nesse período, foram privatizadas empresas como a Usiminas, Acesita e Fosfértil. Pode-se dizer que o PND durante o Governo Collor não obteve o sucesso almejado, sendo muito prejudicado pelo contexto econômico desfavorável, com elevada inflação, alto endividamento externo e o famigerado confisco da poupança.

A venda do controle acionário da Vale foi concretizada em 6 de maio de 1997 para consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional, de Benjamin Steinbruch, que adquiriu o controle acionário da Vale por US$ 3 338 178 240 ou cerca de 3,3 bilhões de dólares, na ocasião, representando menos de um quarto do ...

O leilão de privatização da Usiminas, realizado em 1991, foi o que marcou o início do Programa Nacional de Desestatização (PND). A companhia foi escolhida, na ocasião, por ser considerada um atrativo para o setor privado. A aquisição foi feita pelo Grupo Gerdau.

Graças à sua situação financeira favorável e à alta qualidade operacional, a Usiminas foi escolhida para ser a primeira empresa a ser privatizada, o que ocorreu em 1991, servindo como símbolo de um novo momento econômico e social brasileiro.

O governo Bolsonaro privatizou a Rlam em março do ano passado para o grupo Mubadala Capital, fundos dos Emirados Árabes Unidos, por US$ 1,65 bilhão. De acordo com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a refinaria foi vendida por um preço 55% abaixo do valor de mercado.

O preço final da gasolina é composto pela produção da Petrobras nas refinarias, impostos federais e estaduais (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), custo do etanol anidro obrigatório e as margens da distribuição e revenda.

Imprevistos em manutenção programada comprometeram fornecimento do produto, prejudicando a população. A Acelen, empresa que comprou da Petrobras a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em São Francisco do Conde (BA), reduziu o fornecimento de gás de cozinha a distribuidoras do produto.

A maior parte das vendas aconteceram no governo Bolsonaro, mas elas vêm sendo feitas desde o governo Dilma Rousseff (PT). Veja a proporção de vendas em cada administração: Governo Dilma Rousseff (PT): R$ 26,9 bilhões (11% do total vendido até agora) Governo Michel Temer (PMDB): R$ 78,5 bilhões (32,2%)