Qual o Estado que tem mais desempregado?

Perguntado por: imoreira . Última atualização: 3 de maio de 2023
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O que aponta a PNAD? O desemprego é maior no Nordeste (12,2%), mas cresceu em todas as regiões. Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%) são os estados com as maiores taxas de desocupação do país.

Na média, a taxa de desemprego no Nordeste ficou em 12,2%, a maior entre as regiões do país e 1,6 ponto percentual acima da registrada em Alagoas. De acordo com a analista da pesquisa Alessandra Brito, essa diferença entre os estados nordestinos está ligada à informalidade.

O superintendente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Bahia, André Urpia, explicou que alta na taxa de desemprego está relacionada aos desligamentos do trabalhadores temporários de fim de ano.

Singapura

Na ponta oposta, Singapura é o país com a menor taxa de desemprego, com apenas 1,8%.

O principal fator que gera o fechamento dos postos de trabalho é a crise econômica de um país, quando a economia não vai bem e algumas empresas, grandes ou pequenas, deixam de funcionar e demitem seus funcionários, gerando, assim, o desemprego.

Assim, o governo Bolsonaro tem as duas maiores taxas de desemprego da série histórica da Pnad Contínua: 13,8% em 2020 e 13,2% em 2021, período de pandemia e flexibilização crescente das modalidades de contratação. A menor continua sendo a registrada em 2014 (6,9%).

do Paraná

“Estamos seguindo à risca a determinação de fazer do Paraná o Estado de maior empregabilidade do Brasil. Já ocupamos o primeiro lugar através da Rede Sine (Sistema Nacional de Emprego). No Caged, ultrapassamos o Rio de Janeiro e chegamos ao terceiro lugar geral, e no segmento do comércio superamos São Paulo”, apontou.

No topo. A primeira cidade a romper a ordem é Belo Horizonte.

Segundo o economista Janduir Nóbrega, essa particularidade em relação à região Nordeste pode ser explicada pela falta de um segmento industrial mais robusto. “O Nordeste, em si, ele é muito vulnerável por não ter um parque industrial pujante.

Ainda de acordo com o Caged, Fortaleza segue no 1º lugar em estoque de vagas (671.561) e em 1º lugar no saldo de empregos gerados nas regiões Norte e Nordeste.

No entanto, as taxas negativas de empregabilidade no Nordeste se dão, sobretudo, pela falta de qualificação dos profissionais que, muitas vezes, não apresentam uma formação adequada para exercer determinadas funções.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social, se considerar os cinco primeiros meses do ano, o saldo positivo é de 42,6 mil postos de trabalho formais na Bahia. Os três municípios com maior saldo de vagas no mês são Lauro de Freitas (2.278), Salvador (716) e Vitória da Conquista (552).

Em números absolutos, o Brasil tem 11,3 milhões de desempregados. A mínima na taxa de desocupação foi registrada em dezembro de 2013, quando esteve em 6,3%. A máxima, em março de 2021, em 14,9%.

Crise econômica
Logo, a primeira grande causa do desemprego é a crise econômica. Ela faz com que as organizações busquem saídas para diminuir os gastos, e, muitas vezes, o primeiro passo é despedir parte de seus colaboradores.

17ª posição

A triste mesa na luta global contra o desemprego é liderada pelas Ilhas Marshall, Kiribati e Kosovo. O Brasil ocupa a 17ª posição na nossa comparação de 69 países.

A taxa de desocupação por sexo foi de 7,2% para os homens e 10,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional, de 8,8% para os brancos, em 6,8%, e acima para os pretos, 11,3% e pardos, com 10,1%.

Na maioria dos outros países, o pagamento de indenizações é a única forma de proteção disponível para os desempregados. Argentina, Venezuela e Uruguai têm sistemas contributivos, enquanto Chile e Equador têm sistemas híbridos combinando tanto componentes de seguro quanto componentes de assistência social.