Qual o significado de masculinidade frágil?

Perguntado por: amello . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A masculinidade frágil é a ansiedade que o homem sente ao acreditar que está se distanciando do que a sociedade denomina como padrões de masculinidade. Este sentimento pode motivar a pessoa a ter atitudes e ações compensatórias, que têm o intuito de restaurar as “verdadeiras” ações masculinas.

Embora a masculinidade normatizada (branca, heteronormativa e cis) influencie o funcionamento social e conceda diversos privilégios para os que se mantêm no padrão, muitos homens começam a problematizar ações, como essas reproduzidas pelo grupo de pais, e os seus malefícios.

Você já ouviu falar em masculinidade saudável? O termo está ligado a comportamentos específicos do homem que podem causar um impacto positivo em diversos aspectos da vida, rotina e convívio com outras pessoas que estão presentes em seu cotidiano.

Mas o que é Masculinidade Positiva? Segundo o psicólogo Amir Thaer Asrieh, um dos fundadores do Coletivo MASSA, a Masculinidade Positiva é uma masculinidade que não se restringe ao estereótipo de homem que foi alimentado por longos anos na nossa sociedade.

Logo, não possuem inteligência emocional suficiente para lidar com os obstáculos da hora e é aí que temos homens agressivos, hostis e desrespeitosos. Tudo isso porque a masculinidade tóxica consiste na aversão a comportamentos e interesses geralmente ligados ao público feminino – como o autocuidado, por exemplo.

Além dos riscos físicos, os danos causados a saúde mental dos homens são extremamente preocupantes, já que esses padrões tóxicos geram uma inabilidade de canalizar emoções contribuindo para o desenvolvimento de sentimentos como insegurança, raiva, angústia e frustação.

Relativo aos venenos ou às toxinas exógenas e às suas ações.

Na prática uma pessoa machista é aquela que acredita que o homem é superior à mulher ou que tem papel distinto só pelo fato de ser homem, subjulgando a mulher como sendo inferior. O machismo estrutural é cultural e inerente a diversos aspectos de uma sociedade, tendo sido normalizado por muitas décadas.

Por sua vez, a masculinidade reúne carac- terísticas em torno dos homens, que se justificariam pelo fato de pertencerem ao sexo masculino, como a agressividade, do- minação, insensibilidade etc.

Ávila e Grossi (2010) recuperam de Judith Halberstam o conceito de uma masculinidade feminina (female masculinity), que seria sinônimo de “masculinidades sem homens”, e concebe muito positivamente o fato de que a masculinidade não pertence aos homens, fazendo emergir diferentes dimensões de subculturas de gênero até ...

Definida como um conjunto de regras, ações, expressões e pensamentos, a masculinidade é parte de aspectos associados ao homem e às características daquilo considerado como masculino.

Na prática, a masculinidade tóxica aparece em frases como “homem não chora” ou “homem precisa ser forte” ou até “homem precisa querer transar sempre”. Além disso, uma palavra que define muito bem essa masculinidade é a virilidade.

Quando praticamos uma atividade física, principalmente uma voltada para luta corporal, nosso corpo diminui os níveis de cortisol, o que estimula a produção de testosterona. Além disso, praticar uma arte marcial vai te deixar muito mais confiante e mais proativo no seu cotidiano.

O patriarcado é um sistema social baseado em uma cultura, estruturas e relações que favorecem os homens, em especial o homem branco, cisgênero e heteressexual.

3 Os outros tipos de masculinidades apresentados por Connell são: a 'masculinidade subordinada' – aquele tipo de masculinidade que afeta os homens que não se coadunam com um protótipo hegemónico (e.g. homens gays); a 'masculinidade marginalizada' – ou seja, aquele tipo de masculinidade que é hegemónica num dado ...

Os estudos acerca da masculinidade, embora modestos desde as décadas de 50 e 60, acabaram ganhando relativa proporção na década de 70 e se difundiram especialmente na década de 80 nos países anglo-saxões.

Em relacionamentos tóxicos o homem é agressivo nas palavras, faz constantes ameaças, xinga durante discussões e faz ataques à confiança e autoestima da mulher. Eles também podem ser manipuladores ao inverter situações de briga, se colocar como vítimas e fazer a mulher acreditar que é culpada pelas agressões que sofre.