Qual O tipo sanguíneo dos japoneses?

Perguntado por: rconceicao . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Cerca de 40% da população japonesa pertence ao grupo A, 30% ao grupo O, 20% ao grupo B e 10% ao grupo AB. Quatro livros descrevendo as características associadas aos diferentes grupos sanguíneos tornaram-se bestsellers no Japão, totalizando mais de cinco milhões de cópias vendidas.

A definição do tipo sanguíneo é herdado dos pais, sendo que cada um deles doa um dos genes ABO para o filho. O gene A e B são dominantes e o gene O é recessivo, ou seja, se forem doados genes O e A, o tipo sanguíneo será A, porque ele é o dominante.

Sangue tipo O – perfil caçador
Menos grãos e mais proteínas, a dieta do tipo sanguíneo O deve ser rica em alimentos de origem animal, para melhorar a capacidade metabólica das gorduras. Assim, evita doenças como diabetes, obesidade e problemas cardiovasculares.

Não há nenhum consenso na comunidade científica em que haja uma capacidade maior de infecção ou de mortalidade em relação a um grupo sanguíneo. Portanto, esse fator não é relevante neste contexto.

Rh nulo: o “sangue dourado”
Há que se mencionar ainda um tipo raríssimo de sangue, o chamado Rh nulo. Isso significa que os glóbulos vermelhos não têm nenhum tipo de antígeno Rh. Esse tipo sanguíneo foi detectado pela primeira vez na década de 60 e desde então apenas 43 casos foram registrados no mundo.

Tipo B: flexíveis e menos vulneráveis a doenças, os indivíduos do tipo B apresentam uma atividade mental mais agitada e se harmonizam facilmente com todas as pessoas. São os profissionais do 'bem', que preferem a inteligência e a paz.

O sangue B é considerado um grupo mais raro. Como possui anticorpos contra o tipo A ele é considerado anti-A. Quem possui o sangue B só pode receber sangue dos tipos “B” e “O”.

No Brasil, existe a predominância do grupo O com fator RH positivo (O+ - 36%), seguido pelo grupo A com fator RH positivo (A+ - 34%), em seguida aparece o grupo B com RH positivo (B+ - 8%) e, por último, o grupo AB com fator RH positivo (AB+ - 2,5%).

De acordo com D'Adamo, tipos de sangue O surgiram de nossos ancestrais caçadores da África, tipo A no alvorecer da agricultura, e o tipo B surgiu entre 10 mil e 15 mil anos atrás nas montanhas do Himalaia.

Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis. Já em relação a gestação, quando a mulher é negativa e o homem é positivo, existe a chance do bebê ser positivo.

Existem alguns tipos de incompatibilidade sanguínea. O principal deles é a incompatibilidade do sistema ABO, quando o sangue da mãe é diferente do sangue do pai, independente do fator Rh. Nesse caso, não há muito com o que se preocupar.

Pode um filho nascer com o sangue diferente dos pais? Há uma exceção interessante, que pode estar por trás de casos em que um filho O de fato tenha nascido de pais AB – ou de outras combinações de pais e filhos que pareceriam geneticamente impossíveis a um primeiro olhar.

Você já quis mudar seu tipo sanguíneo? Até agora isso não é possível, porém, um grupo de cientistas das universidades de Copenhagen, na Dinamarca, e Aix-Marsella, na França, conseguiu identificar duas enzimas que convertem o sangue dos grupos A, B e AB em O.

Este conjunto de dados fornece alguma base científica para explicar porque as pessoas do tipo sanguíneo O seriam menos suscetíveis à COVID-19 e suas complicações, e porque pessoas do tipo sanguíneo A teriam maior risco de desenvolver COVID-19.

Pessoas com tipo sanguíneo O podem ser menos vulneráveis à infecção pela Covid-19 e têm uma probabilidade reduzida de adoecer gravemente, de acordo com dois estudos publicados nesta quarta-feira (14).

Dieta do sangue O
Por terem maior facilidade para digerir todos os tipos de carne e de gordura, a alimentação do grupo sanguíneo O, deve, de acordo com o criador da dieta, ser rica em proteínas de origem animal.

O que são um doador “universal” e um “receptor universal” de sangue? O tipo considerado “doador universal” é o O-, enquanto o AB+ pode receber de todos os outros tipos. A chamada compatibilidade sanguínea é sempre observada no processo de doação para evitar problemas de coagulação no receptor.

Levando em consideração que o + é dominante e o - é recessivo, a combinação deles torna a probabilidade de um Rh- muito menos frequente que a do positivo, pois ambos os alelos têm que ser negativos.

O Rh é um "fator" que existe no sangue. A mulher Rh negativo não tem esse fator. Isso significa que se o filho tiver (o que pode acontecer quando o pai é positivo), ela pode desenvolver anticorpos contra esse fator. Esses anticorpos só trazem risco para a gestação seguinte.