Qual são os piores dias depois de parar de fumar?

Perguntado por: areal . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Os dois primeiros dias são os piores. Daí em diante, a frequência e a intensidade das crises vão diminuindo e a falta que você sente do cigarro também.

Os sintomas da síndrome de abstinência variam de acordo com o tipo, a quantidade e o tempo de uso da substância, podendo ocorrer náuseas, vômitos, mal estar, dor de cabeça, irritabilidade ou insônia, por exemplo, que podem se iniciar poucas horas após parar de usar as substâncias.

Em apenas 20 minutos após parar, a frequência cardíaca cai. Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal. Entre 2 a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. Entre 1-9 meses, a tosse e a falta de ar diminuem.

Quanto tempo a nicotina leva para sair do corpo humano ao parar de fumar? Quando uma pessoa fica 48 horas sem fumar a nicotina já não está mais presente em seu organismo, mas os efeitos do tabagismo ainda ficam presentes por muito tempo.

4. Pare de fumar aos poucos. Se você tem um alto grau de dependência do cigarro, pode ser interessante fazer uma parada gradual. Nesse caso, você pode reduzir de 25% a 30% o número de cigarros a cada sete dias, de maneira a abandoná-los totalmente ao fim de quatro semanas.

Use pães integrais, legumes, verduras folhosas, cereais integrais e frutas. A água, além de ser importante para todo o funcionamento corporal, pode ser usada para diminuir a vontade de fumar. Alimentar-se com frequência e regularidade ajuda a acelerar o metabolismo.

A nicotina também retarda o processo de cicatrização, uma vez que o fumo é um sério empecilho para uma boa irrigação sanguínea e o transporte de nutrientes para facilitar a recuperação.

Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual.

A nicotina acelera o metabolismo. Portanto, parar de fumar pode, sim, desestimular a queima calórica pelo organismo. Mas também pode haver um aumento da ingestão de alimentos provocado pela ansiedade.

Os brônquios pulmonares são aliviados e a respiração melhora consideravelmente. Os riscos de infecção são reduzidos; sintomas de abstinência e dependência são eliminados. Redução de problemas como tosse, fadiga e falta de ar. O risco de morte por doença cardiovascular é reduzido pela metade.

Os resultados mostraram que os ex-fumantes, quando comparados com os não fumantes e fumantes, revelaram representações cognitivas face ao tabaco mais ameaçadoras, mais ansiedade, mais coping familiar, mais suporte positivo e negativo do parceiro e mais qualidade de vida mental.

De uma a duas semanas depois de parar com o cigarro, o pulmão irritado já consegue diminuir o número de células produtoras de muco, desbloqueando a passagem de ar e regulando a quantidade de saliva produzida, por exemplo.

A nicotina estimula o SNC. Doses apropriadas causam tremores; entretanto, doses elevadas podem levar a convulsões. A forte estimulação do SNC é seguida de depressão respiratória e, em alguns casos, da morte. A nicotina induz ao vômito por ação central e periférica.

Além dos sintomas referidos anteriormente, deixar de fumar de repente pode provocar dor de cabeça, dificuldade de concentração e alteração do sono. Este conjunto de sintomas pode ainda incluir aumento do apetite, tristeza e até depressão, sendo chamado de síndrome de abstinência da nicotina.

Segundo pesquisas, dentro de algumas horas sem receber a fumaça e suas toxinas, o pulmão é capaz de começar a se recobrar. Mas se regenerar completamente do tabaco? Isso depende do tempo de tabagismo e do grau de lesões que podem ter se instalado no pulmão.

Atrase o horário do primeiro cigarro
Por isso, a dica é não pegar o maço assim que acordar. Tome o café da manhã primeiro ou, se você já faz isso, atrase o cigarro inicial em 1 a 2 horas. Por exemplo: se sempre começa às 9h, deixe para as 11h ou após o almoço.

A psiquiatra conta ainda que qualquer dependência é difícil de largar porque envolve não só as questões físicas do organismo, como também psicológicas. Inclusive, muitas pessoas acabam começando a fumar para tentar combater sintomas frustração ou de ansiedade, por exemplo, ou até de depressão.

Após nove meses, os pulmões já estão parcialmente regenerados. Ao ficar dez anos sem cigarro, o ex-fumante tem metade das chances de desenvolver câncer de pulmão, em comparação com alguém que segue com o vício.