Quando a pessoa está entubada ela está acordada?

Perguntado por: aveiga5 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O paciente intubado está consciente? Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

Após serem extubados, muitos pacientes apresentam queixas sobre disfagia, tosse e aspiração . A tosse pode levar a sangramento no local, e aumenta o risco de obstrução e sufocação das vias aéreas. Pressão intracraniana ou intra-ocular também pode ser aumentada pela tosse.

Esta é uma das dúvidas mais comuns dos familiares. Como já foi explicado, existem graus distintos de coma e sedação. Um dos modos de se avaliar a profundidade do estado de inconsciência é através da resposta aos sons. Portanto, há casos em que o paciente pode escutar, sim, as vozes dos familiares.

Coma induzido
É o que acontece durante uma cirurgia feita com anestesia geral, por exemplo. “Quando o anestesista aplica uma medicação, ele está induzindo um coma, está gerando um estado de alteração do nível de consciência. O paciente não pode ser despertado, mas não é por uma lesão, e sim pelo efeito da medicação.

Diversos recursos podem ser usados na comunicação não verbal, tais como lousa mágica, cartões ilustrativos ou com figuras, com as letras do alfabeto ou indicações das principais necessidades ou solicitações do paciente.

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

A recuperação de uma pessoa no estado de coma varia conforme a gravidade da lesão sofrida. Alguns casos não duram mais do que duas a quatro semanas, outros são irreversíveis. Alguns pacientes, quando saem do coma, entram no chamado estado vegetativo.

Na emergência, as indicações mais comuns para intubação orotraqueal são: Insuficiência respiratória aguda; Oxigenação ou ventilação inadequadas; Proteção das vias aéreas em um paciente com depressão do nível de consciência.

As definições atuais de internação prolongada variam (sete, dez ou 14 dias) conforme o perfil das unidades e dos pacientes.

A traqueostomia permite a transferência dos pacientes da UTI para unidades de menor complexidade, sendo possível até a alta hospitalar com suporte ventilatório domiciliar.

Complicações da Intubação Orotraqueal
Hipoxemia, hipercapnia. Vômitos e aspiração (síndrome de Menselson) Pneumonite e pneumonia. Trauma nos dentes, lábios e cordas vocais.

A dor de garganta é um efeito adverso comum da anestesia geral. É geralmente causado pelo tubo endotraqueal que é inserido através da boca, colocado nas vias respiratórias, para manter as vias respiratórias abertas e garantir que a pessoa respira adequadamente.

Sempre que houver necessidade de fluxo de oxigênio maior que 5 L/min e saturação menor que 93% está indicada a realização de intubação traqueal e ventilação mecânica.