Quando chamam a família no hospital?

Perguntado por: mgoulart . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Em situações nas quais os pacientes estão com quadro de saúde mais grave, a comunicação com a família é feita pela equipe médica responsável. Em casos menos complexos, o contato é realizado por meio de boletim médico – enviado pela equipe de Serviço Social aos familiares.

As principais atividades são o acolhimento aos pacientes e aos familiares, para orientá-los com relação às normas e regras do hospital; elaboração de instrumentos para o atendimento; recolhimento dos pertences, protocolando e entregando para a família para evitar a contaminação.

Quando um paciente for considerado em morte encefálica, portanto, considerado em óbito, o médico responsável deve comunicar o fato à família.

Doenças hereditárias são aquelas causadas por mutações recebidas dos pais. Estas podem ser divididas em duas: autossômicas recessivas e dominantes ou com herança ligada ao X.

Doenças hereditárias, como o próprio nome sugere, são transmitidas geneticamente de uma geração para outra e podem se manifestar em algum momento da vida. É comum conhecermos famílias em que vários membros apresentam condições hereditárias, como diabetes, obesidade, hipertensão, alergias, entre outras.

Portanto, ocorrida uma morte, o médico tem obrigação legal de constatar e atestar o óbito, usando para isso o formulário oficial “Declaração de Óbito”, acima mencionado. O que o Médico deve fazer: 1. Preencher os dados de identificação com base em um documento da pessoa falecida.

Caso a morte ocorra no hospital, o próprio estabelecimento vai emitir o atestado ou declaração de óbito.

No Hospital, se a morte for considerada violenta o corpo será encaminhado ao IML e a família deverá comparecer a uma Delegacia de Polícia para registrar o Boletim de Ocorrência. Após este procedimento a família deverá comparecer ao IML para retirar a declaração de óbito.

As visitas são feitas para orientar e dar apoiar aos esforços das famílias para a resolução de cada problema de forma individual. Além disso, cada visitação pode ser realizada com o intuito de identificar comportamentos de relação entre os membros que tenham relação com a solução buscada.

O Projeto de Lei 859/21 obriga as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de todos os hospitais públicos federais, estaduais ou municipais a dispor de profissional e/ou serviço de assistência social em caráter permanente, para atuação exclusiva em cada unidade e junto aos familiares e/ou responsáveis dos pacientes ...

planejamento, organização e administração de serviços sociais e de Unidade de Serviço Social; realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais (Lei nº 8662/1993, artigo 4º).

Garantir o sigilo de informações do paciente: não comunicar notícia de óbito por telefone ou outros meios de comunicação. Essas informações devem ser dadas apenas pessoalmente pelo médico assistencial juntamente com a equipe multiprofissional.

O processo de liberação de um corpo no Instituto Médico Legal (IML) depende de diversos fatores. Considerando a emissão de laudos e a avaliação da investigação policial, a liberação do corpo para a família pode demorar meses.

Quando ocorre a morte encefálica, não existe mais a consciência do paciente. Ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor. Ele deixa de existir como pessoa e seus órgãos fora do sistema nervoso continuam funcionando de forma artificial”, afirma Duarte.