Quando começou a ocupação dos índios no Estado de São Paulo?

Perguntado por: ofogaca . Última atualização: 29 de abril de 2023
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A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos indígenas desde aproximadamente 12000 a.C. Até aproximadamente o ano 1000, a região do atual estado de São Paulo era ocupada inteiramente por tribos indígenas que falavam línguas pertencentes ao tronco linguístico macro-jê.

Em um território inóspito e longe da metrópole, a Capitania de São Paulo era habitada por colonos portugueses, indígenas nativos e, mais tarde, por escravos africanos – principalmente angolanos.

A Colônia | Governo do Estado de São Paulo. A colonização de São Paulo começou em 1532, quando Martim Afonso de Souza fundou a povoação que iria transformar-se na Vila de São Vicente, uma das mais antigas do Brasil e a mais remota da Colônia.

A economia cafeeira é o fator que desencadeou o desenvolvimento que levou a capital paulista da nona cidade do Brasil em 1872 até a metrópole global de hoje. A cultura do café, introduzida no Brasil no século XVIII, se disseminou pelo sudeste e sul do país, gerando enorme riqueza e recriando hábitos e costumes.

O Rio Tamanduateí antigamente era chamado pelos povos indígenas ocupantes de São Paulo de Rio Piratininga.. O atual rio Tamanduateí orta a Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. O nome tem origem tupi, e o significado do mesmo compreende: "rio dos tamanduás-bandeira".

Os primeiros grupos humanos que ocuparam nosso território são chamados de paleoíndios. Reconstituição do crânio de Luzia realizada na década de 1990 e hoje não mais aceita pelos especialistas. As ossadas mais antigas de paleoíndios encontradas no Brasil pertencem ao final do Pleistoceno, entre 11 mil e 12 anos.

No início da colonização, a mão de obra indígena era utilizada na extração do pau-brasil. Era recompensada pelo escambo de alguns objetos, tais como facões e espelhos ou até aguardente. Posteriormente, os índios passaram a ser capturados e empregados em pequenas lavouras ou na coleta de “drogas do sertão”.

Inicialmente, o nome dado pelos indígenas que aqui habitavam era Pindorama; depois do descobrimento foi chamado de Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova (1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa Cruz (1503), Terra Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505), e, finalmente, ...

A população paulista é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX, de portugueses, que colonizaram o Brasil e instalaram os primeiros assentamentos europeus na região, de povos ameríndios nativos, de povos africanos e de migrantes ...

Essa população que habita terras indígenas pertence a diferentes povos, predominando a presença dos Guarani Mbyá e Tupi, Kaingang, Krenak e Terena.

Seus habitantes são formados por diversos povos, principalmente indígenas, que já estavam na região na época do descobrimento, negros e brancos europeus de várias nacionalidades. A construção da história de São Paulo contou com a presença dos colonizadores portugueses e de representantes de outras 70 nacionalidades.

Em São Paulo, os colonos também investiram em expedições para encontrar no sertão brasileiro metais preciosos e indígenas para serem escravizados. Vale lembrar que a mão de obra negra escravizada estava restrita aos engenhos de cana-de-açúcar do Nordeste.

Cultivavam pequenas roças de milho, de feijão e mandioca, fazendo com esta a chamada farinha-de-pau. Complementavam sua alimentação na floresta, onde buscavam carne, peixes e raízes. Suas casas eram feitas de taipa e cobertas de sapé. Desenvolveram um artesanato próprio, fabricando seus móveis e utensílios.

Nos primórdios, São Paulo vivia da agricultura de subsistência, depois da implantação da lavoura de cana-de-açúcar e também sonhava com a descoberta do ouro e dos metais preciosos. As viagens ao interior do país – Bandeiras – eram expedições organizadas para procurar pedras e metais preciosos nos sertões distantes.

No século XIX, o produto de grande expressão para o país deixou de ser a cana-de-açúcar e passou a ser o café, fato que proporcionou o povoamento do estado de São Paulo e o norte do Paraná.