Quando devo me preocupar com a insônia?

Perguntado por: scavalcanti . Última atualização: 2 de maio de 2023
4.5 / 5 16 votos

Dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo; Problemas para permanecer acordado; Problemas para conseguir manter uma rotina regular de sono; Comportamentos incomuns durante o sono.

Quais são as causas da insônia? A insônia normalmente se manifesta em pessoas que tendem a ter um grau de alerta elevado (hiperalerta). Outras possíveis causas da insônia são: Estresse - preocupações com trabalho, saúde, finanças ou família podem manter sua mente ativa à noite, dificultando o sono.

Você tem dificuldade para iniciar o sono ou acorda durante a noite e não consegue voltar a dormir? Esses podem ser sinais da insônia, um problema que atinge 40% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Já a insônia aguda dura um tempo maior, de quatro a seis meses, sendo causada geralmente por eventos traumáticos. Já para as pessoas que possuem dificuldade constante de dormir o cuidado deve ser redobrado, pois pode ser insônia crônica.

O que é insônia crônica? A insônia crônica pode ser definida como algo gerado pela insatisfação com a quantidade, qualidade e a função do sono. Quem tem insônia apresenta muita dificuldade em pegar no sono e mantê-lo de forma natural e ordenada.

Agora que você já sabe que noites mal dormidas ou em claro em recorrência caracterizam insônia, é hora de buscar a ajuda de um profissional. Um psiquiatra é o médico mais capacitado para tratar a insônia.

Entre as principais estão a Vitamina D, B6 e B12. Os problemas ocasionados pela deficiência delas afetam o sono de diversas formas, mas principalmente na duração e na dificuldade de adormecer.

Além disso, desequilíbrios na produção de melatonina, cortisol, TSH, T4 livre, adrenalina, noradrenalina e GH também têm relação com a ocorrência de insônia.

Em Provérbios, capítulo 3, verso 25, lemos: “Quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave”. Quando uma pessoa dorme e tem pesadelos, sonhos tumultuados, acorda mais cansada do que estava antes de dormir.

Seus sintomas costumam durar por três meses ou menos. A insônia crônica, por outro lado, dura por mais de três meses, e ocorre por, pelo menos, três noites por semana. Vale ressaltar que a insônia é diferente de curtos períodos de tempo.

Quem não tem ansiedade e tem insônia fica sem angústia na cama, mesmo sem dormir. Por outro lado, quando estamos ansiosos, imaginando tudo que pode dar errado no mundo, aceleramos o cérebro e afastamos o sono, o que pode causar insônia, já que a mente não desliga.

De acordo com Gomes, os pacientes com depressão se queixam que na hora de dormir, não conseguem relaxar devido aos sentimentos negativos e a tristeza. “Sabemos que insônia, depressão e ansiedade se configuram com uma via de mão dupla.

Dra. Dalva lista os principais sintomas de insônia no curto e no longo prazo: "No curto prazo, é observado irritabilidade, sonolência, dificuldade para se concentrar e mal-estar geral. Alguns indivíduos suscetíveis podem ter dor de cabeça e até mesmo aumento da pressão arterial.

A insônia terminal é um pouco menos comum e se caracteriza pelo despertar precoce, quando o indivíduo acorda muito antes do horário que desejaria, mas não consegue voltar a dormir.

Normalmente, a insônia está associada a estresse, hábitos inadequados, um estilo de vida desregrado, transtornos mentais, neurológicos ou hormonais. Além disso, pode ser resultante de problemas respiratórios e gastrointestinais, dores crônicas, e o uso de determinados medicamentos.