Quando um filho é rejeitado pelo pai?

Perguntado por: aneves . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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É fundamental actuar numa fase inicial, uma vez que esta rejeição pode ir ganhando contornos cada vez mais graves com o passar do tempo, tendo consequências profundas na relação harmoniosa, saudável e equilibrada entre filho e progenitor, bem como no desenvolvimento individual de cada criança/adolescente.

Dicas para superar o trauma do abandono do pai

  1. Tenha propósito. ...
  2. Não generalize. ...
  3. Dê amor e limites na mesma medida. ...
  4. Procure ajuda profissional. ...
  5. Resgate emocional. ...
  6. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

Os pais são peças-chave na formação da personalidade e no desenvolvimento das crianças. A rejeição paterna demonstra estar relacionada a diversos problemas comportamentais e psicológicos que podem perdurar durante toda a vida do indivíduo e trazer consequências graves.

Não há como obrigar um pai a amar um filho, mas a legislação lhe assegura um direito de ser cuidado. Os responsáveis que negligenciam ou são omissos quanto ao dever geral de cuidado podem responder judicialmente por terem causado danos morais a seus próprios filhos.

Pais que superprotegem os filhos não permitem que eles tenham o espaço necessário de aprendizado e de erro para lidar consigo mesmos e com o mundo de forma equilibrada. Como consequência os filhos crescem fragilizados e despreparados para enfrentar a vida real.

Como ajudar a criança a lidar com um pai (ou mãe) ausente

  1. Responda com sinceridade. ...
  2. Inclua a criança na conversa. ...
  3. Respeite os sentimentos. ...
  4. Não a vitimize. ...
  5. Mostre as características positivas. ...
  6. O acompanhamento psicológico é necessário? ...
  7. Deixando as portas abertas para o pai ou mãe ausente.

E se for o caso, tente dizer aos seus pais o que sente, seja pessoalmente, pelo telefone ou através de uma carta ou e-mail. Fale sobre a decepção e a dor que sente por causa do desprezo deles, e tente ser o mais detalhista possível.

O complexo de rejeição age como um bloqueio para o desenvolvimento de relações interpessoais sadias. Pode até mesmo ser um mecanismo de autossabotagem inconsciente. A lógica é mais ou menos assim: “Vou terminar/ir embora/desistir/não me apegar antes de ser rejeitado”.

8 passos para lidar com a rejeição amorosa

  1. Separar a rejeição do rejeitado. ...
  2. Exercite a autoestima. ...
  3. Respeite a não correspondência. ...
  4. Encare a tristeza. ...
  5. Siga a própria vida. ...
  6. Mantenha-se em movimento. ...
  7. Faça uma seleção melhor no futuro. ...
  8. Inverta as posições.

É muito importante investigar e saber o que está acontecendo com nosso filho. Como adultos, devemos procurar manter uma escuta aberta, livre de preconceitos, para compreender sem subestimar ou ampliar o problema. Se o seu filho for excluído do grupo de pares, informe-se mais sobre a situação.

A rejeição pega carona nas vias de dor física no cérebro.
Estudos de imagem por ressonância magnética funcional mostram que as mesmas áreas do cérebro são ativadas quando experimentamos a rejeição, como quando sentimos dor física. É por isso que a rejeição dói tanto (neurologicamente falando).

Este sentimento doloroso faz parte de um processo interno para tentarmos entender as nossas limitações e a do outro. Em um primeiro momento, diante de uma rejeição, a tendência pode ser de carregar nas tintas e ver tudo escuro, sem futuro, mas, se tivermos paciência, podemos aprender com a situação.

Origem. Muitas vezes o sentimento de rejeição pode ter sua origem em vivencias da infância onde pessoas significativas como pais, professores, parentes e pessoas de convívio próximo possam ter agido de forma a instalar a rejeição.

• Podem ocorrer três tipos principais de rejeição:

  • a. Hiperaguda.
  • b. Aguda.
  • c. Crônica.

Uma pesquisa realizada por um psicólogo nos EUA, apontou que a dor da rejeição ativa as mesmas áreas cerebrais envolvidas na dor física. Neste experimento foi comprovado que o sofrimento do abandono causa a mesma sensação de um café quente derramado em alguma parte do corpo.

Rejeição afetiva
Nada mais é do que um sentimento de carinho por alguém, experimentado em conexões humanas.

De acordo com a decisão colegiada, a prescrição nesse caso ocorre 3 anos após a maioridade do filho, conforme dispõe o artigo 206, §3º, V, do Código Civil.