Quando um paciente nega tratamento?

Perguntado por: aalvim4 . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Diante da recusa o médico pode propor outro tratamento. Caso haja discordância insuperável com o representante legal, do paciente menor ou incapaz quanto à terapêutica proposta, o médico deve comunicar o fato às autoridades competentes, visando o melhor interesse do paciente.

Assim, reitere-se, no que se refere à ética médica, há três exceções ao exercício do direito à objeção de consciência: a) ausência de outro médico na localidade; b) situação de urgência e emergência; e c) risco de causação de danos à saúde do paciente.

O que pode ser feito para aumentar a adesão ao tratamento

  1. Divulgue sua importância. ...
  2. Administração conforme a rotina do paciente. ...
  3. Adote os recursos tecnológicos. ...
  4. Verifique a melhor forma farmacêutica. ...
  5. Tenha uma boa relação com os pacientes. ...
  6. Acompanhe e aconselhe conforme o caso.

A não adesão a um tratamento significa muito mais do que simplesmente aderir ou não a uma prescrição médica. O avanço teórico e conceitual da não adesão, se faz necessário, pois aderir ao tratamento significa aderir uma nova condição de vida, é poder se apropriar de um corpo doente e não mais saudável como imaginado.

Só o médico responsável pelo caso/paciente pode dar alta. Os casos de pedido de alta por parte do paciente, que desiste ou quer interromper o tratamento ensejo uma situação em que se confrontam a autonomia da vontade do paciente e a responsabilidade do médico, vinculado pelo Princípio da beneficência.

Conclusão. Como vimos, o médico pode recusar atendimento em casos de não prejudicar a saúde do paciente ou quando perceber que pode atrapalhar a sua relação com ele. Haja vista que a relação abalada pode alterar o resultado de um tratamento, já que as questões emocionais interferem na saúde de qualquer ser humano.

O paciente tem direito a que sua segurança e integridade física sejam assegurados nos estabelecimentos de saúde, públicos e privados, além de acesso às contas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos.

De acordo com a proposta, o paciente em estágio terminal de doença, desde que apto a expressar sua própria vontade, também poderá manifestar-se quanto a aceitar ou não a ser submetido a tratamentos e procedimentos, mesmo que haja risco de morte. Mas, para isso, deverá expressar-se por meio de declaração escrita.

Dar instruções de maneira clara e precisa, evitando cenas emocionais desgastantes. Adotar uma atitude solidária: mostre que você também tem problemas e dificuldades na sua vida (evitar a exclusão) Um ambiente familiar tolerante e acolhedor favorece a aceitação da condição de doente e, consequentemente, do tratamento.

É uma forma de encorajar, estimular e não permitir que eles se voltem para o quadro anímico de insegurança e desmotivação. Isso deve ser feito no dia a dia, como um complemento às terapias decididas para o tratamento.

É conversar com o profissional para saber se não há outras possibilidades (diante do tratamento apresentado), como fisioterapia em vez de uma cirurgia, por exemplo. Os pacientes devem buscar o máximo de informações sobre os procedimentos a que estão sendo submetidos.

De acordo com a NANDA-I, o diagnóstico Falta de Adesão é definido como o comportamento da pessoa e/ou cuidador que deixa de coincidir com um plano de promoção da saúde ou terapêutico acordado entre a pessoa (e/ou família e/ou comunidade) e o profissional de saúde.

Os fatores relacionados com a não adesão ao tratamento descritos na literatura estão relacionados com características individuais do paciente, à doença em si, aos medicamentos utilizados e à interação entre o paciente e os serviços de saúde, entre outros20.

Na visão de alguns profissionais, o envolvimento sentimental entre médico e paciente pode trazer prejuízos para ambos, já que pode afetar o julgamento do profissional em sua visão profissional, prejudicando o diagnóstico e tratamento do paciente. Sendo assim, esse tipo de relacionamento é considerado antiético.

A responsabilidade do médico para com o paciente se limita ao período em que este estiver no ambiente hospitalar, desde a internação até a alta. Como dito anteriormente, a alta médica hospitalar é prerrogativa do médico, cuja decisão deve ser tomada de acordo com os ditames éticos e legais.

> Ausência de pulso; > Ausência de movimentos respiratórios; > Inconsciência do paciente; > Cianose, que é a coloração azul-arroxeada de pele e mucosas.

Comunique ao paciente ou a seu representante legal que não dará sequência ao atendimento em razão da quebra da relação médico-paciente. Reúna documentos da equipe multidisciplinar que comprovem os conflitos ocorridos.

O Projeto de Lei 4431/20 obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a garantir a realização, em até 15 dias, de consultas agendadas pelo usuário com profissionais de saúde. O prazo máximo de espera cai para 3 dias se o agendamento for para idoso, doente crônico, gestante ou pessoa com necessidade especial.

A medicina deve ser exercida com liberdade de ação. Surgindo motivos que perturbem a boa relação ou a normalidade da prática da profissão, o médico está livre para desistir do paciente. Dessa forma prevenirá desfechos desagradáveis.

A lei que garante os direitos dos pacientes no Brasil é a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

1.820/2009, do Ministério da Saúde, que, para a realização de exames e consultas, todo paciente tem direito a ter um acompanhante.