Quanto tempo a Covid-19 permanece ativo em diferentes superfícies?

Perguntado por: udantas . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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O tempo de sobrevivência irá depender das características dessa superfície, podendo variar de algumas horas a alguns dias. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine descobriu que o vírus pode sobreviver por até 72 horas em plásticos e aço inoxidável (inox), 24 horas em papelão e quatro horas em cobre.

O vírus original pôde ser detectado por apenas dois dias em aço inoxidável e plástico e por cerca de quatro dias em vidro, mas a variante Ômicron ainda pôde ser detectada por cerca de sete dias nessas superfícies. Ela permaneceu por mais tempo em papel de seda e de impressora também.

As gotículas liberadas por pessoas infectadas, contendo as partículas do SARS-CoV2, podem permanecer no ar de 15 minutos a 3 horas. Essa permanência é dependente das condições de ventilação do ambiente. Ambientes bem ventilados tendem a dispersar os aerossóis mais rapidamente.

Com o diagnóstico positivo, deverá ser mantido o isolamento por pelo menos 10 dias contados a partir do início dos sintomas, sendo liberado do isolamento desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, e sem o uso de antitérmico, há pelo menos 24h.

Preciso lavar a roupa da pessoa que tem sintomas gripais separadamente? As roupas de pessoas sadias e doentes podem ser lavadas juntas, porém utilize luvas descartáveis ao manusear as roupas sujas da pessoa doente. Após isso, retire as luvas e lave as mãos imediatamente.

Entretanto, de 15% a 20% dos pacientes vão apresentar sintomas mais severos. O que isso quer dizer? Depois de 5 a 14 dias após o primeiro sintoma, o vírus finalmente consegue chegar ao pulmão, iniciando uma inflamação grave. Nessa fase o organismo até já produziu defesa, mas de forma caótica, desordenada.

Segundo um estudo do Instituto Japonês de Doenças Infecciosas, a carga viral da ômicron atinge seu pico de três a seis dias após a infecção.

Por que a ômicron é mais contagiosa e pode reinfectar até seis vezes mais quem não se vacinou contra a Covid - Instituto Butantan.

Quando os casos são mais leves, em duas semanas ou até menos tempo, é possível se recuperar. Já em casos mais graves, o tempo de recuperação pode durar seis semanas ou mais.

Essas descobertas são reforçadas por uma pesquisa longitudinal, publicada pela Fiocruz Minas em maio de 2022, que avaliou os efeitos da covid-19 em 646 pacientes após 14 meses da infecção – ou seja, mais de um ano depois da infecção. Os resultados mostraram que metade dos pacientes continuou com sintomas.

Também já foi descrito, através de experimentos de espalhamento de aerossóis (aerossolização) em laboratório, que partículas do vírus podem permanecer no ar (ambiente controlado) mesmo após 3 horas. Por isso, para se prevenir contra a COVID-19, o uso de máscaras e as medidas de distanciamento físico são indispensáveis.

Esse prazo de quarentena deve ser de 10 dias, podendo ser reduzido para sete dias com exame negativo (não reagente ou não detectável) de teste rápido de antígeno, a ser realizado a partir do quinto dia desde o último contato com o caso positivo.

Aqueles que realizarem testagem (RT-PCR ou teste rápido de antígeno) para Covid-19 com resultado negativo no 5º dia, poderão sair do isolamento, antes do prazo de 7 dias, desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas, e sem o uso de antitérmicos.

- ISOLAMENTO DE 7 DIAS - Se, ao sétimo dia estiver sem sintomas respiratórios, sem febre e sem uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas, pode deixar o isolamento e, neste caso, não é necessário realizar nova testagem.

Covid-19: reinfecção pode ter efeito cumulativo e causar mais complicações - 17/11/2022 - UOL VivaBem.

Genética, um fator chave
Esses três estudos postulam então a teoria de que certos seres humanos — com a genética certa — são capazes de não se infectarem com o SARS-CoV-2. A razão é que eles armazenaram células de memória produzidas por infecções passadas com outros coronavírus.

O primeiro é por uma irritação ou inflamação direta do vírus nas vias respiratórias. Como a porta de entrada é por esse canal, ele pode se acomodar em uma via respiratória superior e causar uma irritação na região do nariz e dessas cavidades que há no osso do crânio, chamados seios nasais e paranasais.

Para tanto, siga as etapas abaixo.

  1. Passe o aspirador de pó na roupa de cama. Sim, isso mesmo! ...
  2. Lave na máquina. Depois, coloque a sua roupa de cama na máquina de lavar. ...
  3. Deixe secar à sombra. Muita gente tem o costume de colocar os cobertores no sol para arejar ou secar. ...
  4. Proteja suas cobertas.

Por certo, a forma mais prática para você desinfetar o lençol é utilizando um sabão bactericida. Caso vá lavar as roupas de cama na máquina, basta adicionar o produto no compartimento de sabão da sua lavadora de roupas e seguir como de costume, selecionando o tipo de lavagem ideal para roupas de cama e banho.

Assim, higienizar a mão depois do contato com as compras e evitar levá-las ao rosto já é suficiente para se proteger. Além disso, novos estudos sugerem que muito do que se achava que era o vírus nas superfícies podem ser apenas sua “carcaça”, ou seja, um vírus inativado que não irá gerar sintomas.

Este exame deve ser feito a partir do 21° dia do início dos sintomas, suspeita de exposição ou após vacina contra Covid-19, já que é necessário aguardar a resposta imunológica do organismo.