Quanto tempo depois da relação tem que ficar deitada?

Perguntado por: aportela . Última atualização: 14 de janeiro de 2023
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Alguns especialistas recomendam que mulheres fiquem deitadas de barriga para cima por até 15 minutos depois da relação sexual.

A posição na hora da relação sexual interfere na chance de engravidar? Resposta: Não há nenhuma posição na relação sexual que melhore ou diminua as chances de gravidez. O fato de ficar com as pernas elevadas, após a relação sexual, não aumenta a possibilidade de gravidez.

De acordo com a Dra. Fernanda, é um mito que se lavar depois da relação evita gravidez. “Não evita, pois os espermatozoides já se direcionam para o útero e tubas assim que ocorre a ejaculação. Além disso, a secreção que lubrifica o pênis durante o ato sexual também pode ter espermatozoides”, explica a uroginecologista.

As posições na hora da relação sexual não atrapalham nem ajudam a engravidar. O mais importante para ter sucesso é que o casal goze de boa saúde e faça todos os exames pré-concepcionais necessários. Ambos também podem fazer uma suplementação adequada para favorecer a qualidade do espermatozoide e da ovulação.

Não há provas de aumento das chances de gravidez se a mulher permanecer deitada após o ato sexual. O objetivo desse repouso seria permitir que a gravidade ajudasse os espermatozoides no caminho até as trompas de Falópio, onde devem se encontrar com o óvulo para que a concepção aconteça.

O Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) é responsável por estimular o crescimento dos folículos e o Hormônio Luteinizante (LH) induz a ruptura do folículo para a liberação do óvulo, além de induzir seu amadurecimento.

Se não ocorrer gravidez nesse período, um especialista em Reprodução Humana deve ser consultado para a realização de exames direcionados para a infertilidade. Para as mulheres acima dos 35 anos, o tempo de espera deve ser menor. Se ela não conceber a gravidez em seis meses de tentativa, deverá recorrer ao especialista.

Os sinais e sintomas de fecundação nem sempre estão presentes ou podem ser difíceis de identificar, porém os mais comuns são:

  • Leve cólica abdominal no 6º ou 7º dia após o período fértil;
  • Corrimento rosado até 3 dias depois da relação;
  • Cansaço e sonolência;
  • Dor de cabeça leve e persistente;
  • Seios inchados e doloridos.

Pode acontecer. Se a mulher estiver ovulando, ou seja, na fase fértil, ela pode engravidar na primeira experiência sexual, sim.

Se o coito ocorrer no mesmo dia da ovulação, a fecundação pode ocorrer dentro das próximas 24 horas. Ou seja, a fecundação pode ocorrer em qualquer um dos seis dias seguintes ao coito.

7 exercícios que ajudam a engravidar

  • Treinamento funcional.
  • Pilates.
  • Hidroginástica.
  • Natação.
  • Yoga.
  • Musculação.

Atenção aos exercícios
É importante que os exercícios tenha a constância de seis meses anterior à fecundação. Por isso, o ideal é optar por exercícios leves, como caminhada e hidroginástica, por exemplo.

O líquido pré-ejaculatório pode, sim, conter espermatozoides. O líquido pré-ejaculatório pode, sim, conter espermatozoides. Sim. Embora a chance seja menor devido à quantidade reduzida, esse fluido pode conter espermatozoides; logo, há possibilidade de gravidez.

Quem sempre ejacula menos do que 2ml pode ter algum problema de infertilidade e deve procurar um especialista para investigar. Mas, na maioria dos casos, o volume da ejaculação não está ligado à fertilidade do homem.

Após a relação sexual, é normal a vagina apresentar algumas alterações, o que dependerá também da intensidade da relação. Nos casos de elevada lubrificação vaginal, a presença de secreções fluidas após a relação pode ser registrada, sim.

Erguer as pernas para cima funciona
Se a mulher tem o útero retrovertido, recomenda-se que, após o ato sexual, ela se vire de bruços e permaneça assim por uns 20 minutos.

Normalmente, após seis meses de tentativas, cerca de 70% dos casais obtêm sucesso na gestação, enquanto 85% tendem a engravidar com até um ano de tentativas. Após esse período, problemas de fertilidade passam a ser considerados para um ou ambos os parceiros e representam 15% dos casais com infertilidade.