Quanto tempo durou o campo de concentração?

Perguntado por: apereira2 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Entre 1933 e 1945, a Alemanha nazista construiu mais de 40.000 campos [de extermínio e aprisionamento], além de outros centros de carceragem.

Auschwitz-Birkenau

O maior campo de extermínio foi Auschwitz-Birkenau, que no começo de 1943 já possuía quatro câmaras de gás que operavam com o gás venenoso Zyklon B. No auge das deportações, mais de 6.000 judeus eram asfixiados por dia com este gás, em Auschwitz-Birkenau, Polônia.

Em janeiro de 1945 os soviéticos liberaram Auschwitz, o maior de todos os campos de concentração e de extermínio.

Auschwitz-Birkenau

Entre os campos de concentração instalados na Polônia, os mais mortíferos foram: 1. Auschwitz-Birkenau.

O que é Auschwitz | Auschwitz-Birkenau | Campo de Extermínio. O Campo de Concentração de Auschwitz, também conhecido como Auschwitz-Birkenau, era um complexo de 40 campos de concentração e extermínio que se tornou o centro do genocídio executado pelos nazistas.

Entre 1933 e 1945, a Alemanha nazista construiu mais de 40.000 campos [de extermínio e aprisionamento], além de outros centros de carceragem.

Com falta de alimentos, falta de infraestrutura e um contingente humano cada vez maior, doenças começaram a se proliferar. Na época, foram sete os campos de concentração construídos no estado: Ipu, Fortaleza, Quixeramobim, Craiús, Crato e Senador Pompeu — o único que ainda mantém a estrutura utilizada na época.

A data foi instituída em 2005 pelas Nações Unidas. No 27 de janeiro de 1945, há 75 anos, as tropas soviéticas descobriram o campo de concentração de Auschwitz.

O Zyklon B, em forma de comprimido, se transformava em gás letal quando entrava em contato com o ar. Por ter ação rápida, foi escolhido para ser o instrumento de extermínio em massa em Auschwitz, e lá, no auge das deportações, até 6.000 judeus eram mortos diariamente por este gás.

As tropas soviéticas chegaram a Auschwitz, na Polônia, na tarde de 27 de janeiro de 1945, um sábado. A forte resistência dos soldados alemães causou um saldo de 231 mortos entre os soviéticos. Oito mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável devido ao martírio que enfrentaram.

A refeição do meio-dia era composta por cerca de 1 litro de “sopa”, cujos componentes fundamentais eram batatas, couve-nabo, um pouco de sêmola, farinha de centeio e extrato alimentar “Avo”.

Em 27 de janeiro de 1945, tropas soviéticas entraram no campo de concentração e encontraram os sobreviventes magros, torturados e exaustos. Apenas cerca de 7 mil prisioneiros esqueléticos e doentes terminais tinham sobrevivido, sendo que 500 deles eram crianças.

Libertação Os soldados soviéticos foram os primeiros a libertar prisioneiros dos campos de concentração nos estágios finais da guerra. Em 23 de julho de 1944, eles entraram no campo de Majdanek, na Polônia, e mais tarde invadiram vários outros centros de extermínio.

Oskar Schindler

Oskar Schindler (1908-1974) nasceu em Svitavy (Zwittau), Morávia, na época uma província da monarquia Austro-Húngara. Católico, de origem étnica alemã, durante a Segunda Guerra Mundial Schindler resgatou quase 1.200 judeus da deportação para a morte em Auschwitz.

Segundo a historiadora, “o problema do Holocausto não é só o que aconteceu, mas também as lições que se podem tirar para o presente e para o futuro”. Até porque “a História constitui um aviso daquilo a que pode levar um novo recrudescimento do racismo e da xenofobia”, remata.

Na rotina de Auschwitz, como conta Gilbert (2010), os prisioneiros tinham de se levantar as 3h30 da madrugada e recebiam como primeira refeição chá de ervas, às 5 horas marchavam para seu lugar de trabalho de onde retornavam entre 18 e 19 horas da noite aos procedimentos do campo, em que uma das tarefas era carregar os ...

Nos campos de concentração, os prisioneiros (na grande maioria, judeus) foram sujeitos a todo tipo de maus-tratos e violência que se pode imaginar. Os prisioneiros eram colocados a uma carga de trabalho exaustiva e em tarefas que, em sua maioria, eram manuais.

Uma placa na entrada do campo dizia: “ARBEIT MACHT FREI”, que significa “o trabalho liberta”. Na realidade, o que acontecia era o oposto. O trabalho se tornou outra forma de genocídio, chamada pelos nazistas de “extermínio por meio do trabalho”.

Após haverem silenciado a voz de seus opositores políticos, os nazistas expandiram o terror a outros povos “marginalizados”. Assim como os judeus, os ciganos (Romani) eram alvos dos nazistas por serem considerados “não-arianos” e racialmente “inferiores”.