Quanto tempo leva para a DIP se manifestar?

Perguntado por: ejesus . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Silenciosa, a infecção pode demorar dias para se manifestar ou pode até se manter no organismo adormecida. Para muitas mulheres, o primeiro sintoma é uma dor leve a moderada na parte inferior do abdômen, além de sangramento vaginal irregular e corrimento.

Deve-se sempre suspeitar no caso de pacientes sexualmente ativas com queixas de dor abdominal baixa ou dor pélvica. A presença de corrimento purulento reforça a hipótese de um quadro infeccioso. O exame físico também é fundamental e inclui: toque vaginal bimanual, exame especular e exame abdominal.

Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos se dá em mulheres que têm outra Infecção Sexualmente Transmissível (IST), como a cervicite, causada principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas.

A DIP manifesta-se por dor na parte baixa do abdômen (no “pé da barriga” ou baixo ventre). Também pode haver corrimento vaginal (do colo do útero), dor durante a relação sexual, febre, desconforto abdominal, fadiga, dor nas costas e vômitos.

Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos ocorre em mulheres que tem outra DST, principalmente gonorreia e clamídia não tratadas.

A doença, quando não tratada corretamente, pode aumentar o risco de gravidez ectópica, peritonite, infertilidade, formação de abcessos em diferentes órgãos pélvicos e dor pélvica crônica.

Caso tenha diagnóstico confirmado, mesmo que não tenha sintomas, dever ser tratado. Isso evita tanto o desenvolvimento de complicações no parceiro, quanto a reinfecção. Mulheres que já tiveram doença inflamatória pélvica possuem maior risco de se infectar novamente em caso de nova exposição.

São critérios para internação: Pacientes gravemente comprometidas: com febre alta, N/V, dor forte. DIP complicada com abscesso tubo-ovariano. Possibilidade de intervenção por suspeita de ruptura de abscesso tubo-ovariano.

O tratamento deve ser feito com associação de ceftriaxona 500 mg, intramuscular E azitromicina 1 g, dose única OU a associação de ceftriaxona 500 mg, intramuscular E doxiciclina 100 mg, de 12/12h, por 7 dias [1,2].

A DIP é uma infecção que, sem o tratamento adequado, pode causar infertilidade em homens e mulheres. A melhor forma de prevenção é o uso de preservativos em todas as relações sexuais para diminuir os riscos de contrair ISTs.

A DIP é a infecção grave mais comum em mulheres sexualmente ativas com idade entre 16 e 25 anos. Ela inclui salpingite, endometrite, miometrite, parametrite, ooforite e abscesso tubo-ovariano, e pode se estender para produzir periapendicite, peritonite pélvica e peri-hepatites (síndrome de Fitz-Hugh-Curtis).

A infecção por Trichomonas vaginalis está associada a um aumento de quatro vezes na incidência de endometrite aguda. A coinfecção de vírus Herpes simples 2, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae ou bactérias que causam vaginose também está associada a uma grande incidência de endometrite aguda.

Os exames de imagem incluem: Ultrassonografia transvaginal. O exame usa ondas sonoras para criar imagens de seus órgãos internos. Ressonância Magnética de pelve.

Os maiores indícios de uma infecção no útero são: – sangramento para o período menstrual; – sangramento durante ou depois da relação sexual; – corrimento amarelado, amarronzado ou acinzentado com mau cheiro; – dor ao urinar; – dor durante a relação sexual; – desconforto na parte de baixo da barriga; – sensação de ...

A mulher com a maioria dos sinais de alerta deve consultar um médico imediatamente. Caso a mulher sinta dor nova que não é constante nem piora, ou se ela apresentar dor recorrente ou crônica, ela deve marcar uma consulta para quando possível; contudo, esperar vários dias não costuma ser prejudicial.

Uma das consequências da DIP é quando as tubas uterinas são obstruídas. Isso acontece porque, quando atinge as trompas, a inflamação tende a fechá-las e ainda pode provocar aderência na região, resultando em casos como quando as trompas se juntam ao útero ou ao intestino.

Algumas DSTs, como a gonorreia, clamídia e tricomoníase, também podem causar cólica abdominal ou dor abdominal inferior.