Quanto tempo vive uma pessoa com AME tipo 2?

Perguntado por: epinheiro . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Expectativa de vida: caso não sejam tomadas ações de tratamento, cerca de 68% dos pacientes morrem antes dos dois anos; e 84% antes dos quatro anos de idade. A adoção de cuidados respiratórios e nutricionais proativos pode reduzir a mortalidade antes dos 2 anos para 30%.

A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética rara, progressiva e muitas vezes letal, que afeta a capacidade do indivíduo de caminhar, comer e, em última instância, respirar. A AME afeta aproximadamente um em cada 10.000 nascidos vivos e é a principal causa genética de morte em bebês.

O remédio, usado para tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, é considerado o mais caro do mundo: custa cerca de R$ 6 milhões.

O acometimento da musculatura bulbar causa também fasciculações na língua, e pacientes com AME podem apresentar constipação intestinal. Expectativa de vida: caso não sejam tomadas ações de tratamento, cerca de 68% dos pacientes morrem antes dos dois anos; e 84% antes dos quatro anos de idade.

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Apesar de ser uma doença única, existem 4 tipos de manifestação da AME, classificadas de acordo com sua intensidade, sendo as principais as de tipo 1 e 2. A tipo 1 é a mais frequente e mais grave forma da doença, que surge nos primeiros 3 meses de vida e a tipo 2, que se manifesta entre os 6 aos 12 meses de vida.

O único exame capaz de confirmar a AME é o teste genético molecular. Se o paciente tiver sintomas que indicam suspeita de AME, deve-se conduzir diretamente o teste genético. Antigamente, era comum a solicitação, por parte do médico, de exames como a eletroneuromiografia e a biópsia muscular.

A AME (atrofia muscular espinhal) é uma doença rara, genética e sem cura que afeta os neurônios motores. Mesmo identificada no final do século 19, muitas descobertas sobre a condição são recentes, incluindo os remédios para aliviar a progressão e os sintomas da doença —apresentados a partir de 2016.

É importante ressaltar que os neurônios responsáveis pelas sensações e dores não são comprometidos e as pessoas com AME sentem toques, calor e frio, por exemplo². É a forma mais grave da doença e com menor incidência.

A chance que estes pais tenham um filho ou filha afetado é de 25% em cada gravidez. Pessoas com casos de Atrofia Muscular Espinhal (AME) ou outras doenças neuromusculares na família devem ser encaminhadas ao aconselhamento genético. Além disso, é essencial encaminhar a família para o aconselhamento genético.

Por que é tão caro
A empresa de biotecnologia informou em comunicado que o preço "foi determinado levando em consideração o valor clínico, social, econômico e inovador que essa nova terapia genética representa".

“O Zolgensma modifica o DNA do paciente e cria uma cópia funcional, isso em uma única dose. Teoricamente, estamos falando em cura da AME tipo 1, apesar de muito provavelmente as crianças ainda precisarem de atenção multidisciplinar, como fisioterapia e fonoaudiologia”, esclareceu o neurologista.

O Ministério da Saúde atrasou a disponibilização do Zolgensma, um dos medicamentos mais caros do mundo, para tratar a Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1 no Sistema Único de Saúde (SUS). O prazo de 180 dias, dado pela pasta para fornecer a terapia gênica na rede pública, se esgotou em 4 de junho.

Diretora nacional do Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal, Diovana Loriato defende a incorporação do Zolgensma ao SUS. Hoje, no Brasil, segundo a entidade, há 1.509 pacientes com AME, sendo 511 do tipo 1; 508 do tipo 2; e 367 do tipo 3.

A doença teve caráter progressivo em todos os casos. Todos os pacientes faleceram, com tempo médio de sobrevida de 44 meses. Palavras-chave: atrofia muscular progressiva, esclerose lateral amiotrófica, doenças do neurônio motor, doenças neuromusculares.

A atrofia muscular espinhal proximal tipo 4 (SMA4) é a forma de atrofia espinhal muscular proximal de apresentação no adulto (ver este termo), caracterizada por fraqueza muscular e hipotonia resultante da degeneração e perda dos neurónios motores inferiores da medula espinhal e do núcleo do tronco cerebral.