Quantos dias tira a tala?

Perguntado por: ifarias . Última atualização: 27 de maio de 2023
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A condução da recuperação é individualizada, ou seja, depende de cada caso. Os pontos cirúrgicos costumam ser retirados após 02 semanas. O paciente poderá utilizar uma bota imobilizadora por cerca de 45 dias, para manter a região rígida e imóvel.

Cuidados necessários. Por ter uma base de gesso, o paciente com tala gessada deve manter os mesmos cuidados mencionados acima: evitar molhar, bater o membro lesionado, colocar objetos dentro da atadura e não pisar sobre o imobilizador.

O ideal é seguir as orientações do seu médico. De forma geral, as imobilizações devem ser utilizadas 24 horas por dia, sendo retiradas apenas para realizar higiene local. Portanto, normalmente é indicado utilizar a bota para dormir também.

Posso retirá-la para tomar banho? Depende da indicação do profissional. Por ela ser retirável é possível tomar banho sem ela, porém se houver indicação de uso contínuo da tala, ou seja, por 24h, é viável seguir a recomendação do profissional.

A tala é um dispositivo que tem como função evitar o movimento de uma determinada articulação ou pode ser usada para manter em uma posição os ossos que sofreram fratura. Por isso, é um item muito importante para o socorro de acidentados e a recuperação de um paciente.

Podemos utilizar o gesso, a grosso modo, de duas formas. A primeira é a tala, ela fornece um suporte rígido em somente um lado do membro imobilizado e o outro lado é realizado um enfaixamento que mantem a tala no lugar.

Os profissionais de Enfermagem poderão realizar procedimentos ortopédicos, tais como colocação e retirada de tala gessada e aparelho de gesso, desde que devidamente capacitados e treinados para este fim.

Como saber que o osso está “colando” no tempo certo
A avaliação é feita por meio da análise dos exames de imagem (como radiografia e tomografia) e exame físico da região do seu corpo que está fraturada.

Ter uma boa alimentação
A alimentação é responsável por trazer muitas mudanças em nosso corpo. Por isso, durante o processo de recuperação é importante o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina C. Afinal, estes elementos são capazes de melhorar a cicatrização da fratura e a regeneração do osso fraturado.

As fraturas normalmente causam inchaço, mas esse inchaço pode levar horas para se desenvolver e, em alguns tipos de fraturas, ser bem discreto. Quando os músculos ao redor da área lesionada tentam manter um osso fraturado no lugar, podem ocorrer espasmos musculares, causando mais dor.

Não pise, e procure seu médico para orientações e troca da imobilização.

Quando o gesso fica úmido ou molhado, perde a capacidade de manter a extremidade na posição adequada e, portanto, pode necessitar ser trocado. A troca do gesso deve ser evitada, especialmente nos casos de fratura, pois ele foi colocado após a redução da fratura no pronto-socorro ou no centro cirúrgico, sob anestesia.

Em fraturas por compressão axial, é aconselhável a restrição completa de carga por 12 a 16 semanas, seguida por progressão para carga total. Contudo, o retorno às atividades é muito variável, podendo ocorrer em seis meses ou até mais de um ano, nos casos graves.

No geral, as talas são mais utilizadas na urgência por permitir que o inchaço que segue uma fratura se acomode sem causar compressão nos tecidos. Quando é necessário o alinhamento dos ossos (redução da fratura), o gesso circular ajuda na manutenção do posicionamento dos fragmentos.

É normal a pessoa engessada sentir incômodos nos primeiros dias, porém ela costuma se acostumar com o tempo.

O peso médio da tala convencional foi de 152,70 g e da tala piramidal 100,06 g, ou seja, 34,5% menor (p = 0,000005). A força média, em newtons, necessária para a flexão da tala foi de 1,62 N na tala convencional e 2,05 N na tala piramidal, ou seja, 26,7% maior (p = 0,03).

O paciente pode apresentar dor na região, edema (inchaço), dificuldade para movimentar o local e deformidade ou desvio do osso e da articulação. Como a pseudartrose aparece depois do tratamento para a fratura em si, o mais comum é que o médico ortopedista que realiza o acompanhamento do paciente identifique a condição.

Além disso, é muito importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos com muito açúcar, pois podem prejudicar a cicatrização do osso.

Diante de uma lesão toma-se a decisão de imobilizar a área afetada. Isso serve para aliviar a dor, evitar maiores comprometimentos ao tecido e tratar a fratura, quando for o caso.

É um item fundamental para o socorro de acidentados e a para auxiliar na recuperação de algumas lesões ou fraturas. As talas são utilizadas pelos socorristas ou recomendadas por médicos, de acordo com a necessidade do indivíduo. Ela pode ser improvisada com madeira e similares em casos de emergência.

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