Quantos maridos Pomba Gira tem?

Perguntado por: usalgado3 . Última atualização: 7 de janeiro de 2023
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Pombagira é mulher de Sete Maridos!

Pombagira Rainha Maria Padilha Pombagira Sete Saias Maria Molambo Pombagira da Calunga Pombagira Cigana Pombagira do Cruzeiro Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros Pombagira das Almas Pombagira Maria Quitéria Pombagira Dama da Noite Pombagira Menina Pombagira Mirongueira Pombagira Menina da Praia.

No começo, Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa. Mas no Brasil, com o passar do tempo, foi-se criando o ambiente certo para que ela se mostrasse em toda a sua glória.

A Pomba-Gira é uma entidade que já esteve em vida no plano terreno. Enquanto um Exu, ela já foi mundana, na definição do Pai Marcelo, então suas expressões de roupas e língua são mundanas.

Zé Pelintra é a figura icônica do malandro nos terreiros do Brasil. Já a figura feminina que ocupa um lugar de protagonismo nas rodas da malandragem e nas giras dos exus é a pombagira.

A mais conhecida de todas é, sem dúvidas, Maria Padilha, que segundo consta foi uma rica cortesã no século XIV, amante de sete homens.

O casamento de Maria Padilha
A pombagira teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o Reinado naquela época. A história conta que D. Pedro I era casado com Dona Blanca, mas acabou abandonando seu casamento para viver uma história de amor com Maria de Padilla.

Casada com o empresário Brenno Souza Meneguel, de 34 anos, e mãe de Manoel, de 9 anos (ela adotou o menino quando ele era bebê), Maria, de 61, derrete-se ao falar sobre o filho.

Uma mulher foi presa acusada de envenenar e matar o próprio marido, com quem tinha um filho de três anos. Pressionada durante o velório, ela confessou ter colocado veneno no jantar do esposo, e culpou a Pombagira, uma entidade do candonblé, a ter comandado o crime enquanto a possuia.

Ela é uma Pombo Gira que atua no meio da linha das Pombo Giras, estando ligada diretamente com a sua companheira Rainha Maria Padilha, também se liga a linha dos Malandros, sendo um dos seus Sete companheiros um que ligue a malandragem e também carrega consigo um lado e conhecimento Cigano, por suas experiências em ...

Morte. Alguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, Maria Padilla morre durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e seus restos mortais são sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.

E cumpriu a ameaça com sete facadas na porta do cabaré. Porém quando conseguiu ver o rosto da cigana, ali caída ao chão, ensanguentada, descobriu que era a sua esposa. Naquele momento, morreu com um ataque do coração. Assim, a pomba-gira cigana reaparece no terreiro e revela que não foi morta, apesar das sete facadas.

Os filhos de Bará ou Exu e Pomba Gira, possuem um caráter imprevisível ora são bravos, intrigantes e ficam muito contrariados, ora são pessoas inteligentes e compreensivas com os problemas dos outros. Não aceitam derrotas, são melindrosos, de temperamento difícil.

Nos terreiros, é comum ouvir que a gargalhada da Pomba-gira limpa, descar- rega a energia acumulada abrindo caminho para o novo que vem, ou para que os caminhos de quem a procura fiquem abertos. A crença nesta competência do riso reflete a crença no próprio feminino e em seu poder.

Maria Padilha

De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”

A Pombo-gira mas velha que existe, não é uma Pomba Gira da encruzilha, mas sim do cemitério , ela é do cruzeiro das almas da calunga, não usa preto e vermelho . Apresenta-se vestida de preto e amarelo , preto e roxo ou branco e coral . Em seu ponto riscado, prevalecem indicativos deste habitat onde atua.