Que tipo de paciente vai para CTI?

Perguntado por: mtavares . Última atualização: 24 de abril de 2023
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O CTI recebe pacientes com doenças graves ou potencialmente graves. Importante ressaltar que o atendimento é feito àquelas pessoas passíveis de tratamento, ou seja, que tenham chances de melhora.

Nesse sentido, apesar do CTI e da UTI tratarem os casos mais graves do hospital, somente a UTI é capaz de realizar atendimentos especializados em determinadas patologias.

Durante o período de internação no CTI, muitas vezes o doente fica desligado do mundo exterior. O ambiente é sem janelas e com luz artificial. A presença da família e amigos faz a ponte com a realidade externa porém, os cuidados constantes e as intervenções diagnósticas acabam limitando o período de visitação.

§ 1º Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em ...

Uma das explicações é que, ao longo da internação, os pacientes recebem uma quantidade grande de líquidos. Esses líquidos podem ser administrados diretamente dentro das veias (soro fisiológico, medicamentos, etc) ou através do estômago (água presente na dieta).

permitido realizar visita diária aos pacientes, utilizando o crachá identificado com o nº do leito na UTI, sendo colocado em local visível. Ao término da visita, o crachá deverá ser devolvido no mesmo local onde foi retirado. Ao entrar na UTI para a visita é necessário desligar o aparelho celular.

Isabel faz parte do Programa Acompanhantes CTI/UCO, que começou na UCO (Unidade Coronariana) e na CTI adulto (Centro de Terapia Intensiva). Neste programa, foi criada a possibilidade de que pacientes internados nessas áreas possam contar com acompanhantes por 13 horas (das 8h às 21h).

Os pacientes em estado grave são priorizados, geralmente atendidos na sala vermelha, emergência com procedimentos especiais e invasivos – respiração artificial, desfibrilador, entre outros procedimentos e equipamentos que são deslocados até o local.

O CTI recebe pacientes com doenças graves ou potencialmente graves. Importante ressaltar que o atendimento é feito àquelas pessoas passíveis de tratamento, ou seja, que tenham chances de melhora.

São os pacientes clínicos com problemas graves o suficiente para demandarem esse cuidado mais próximo – e ir para a Unidade de Terapia Intensiva – UTI. Entram aí os casos de infarto, arritmias, insuficiência respiratória e septicemia (infecção generalizada).

Cenários em que há falta de leitos, sobrecarga na UTI e pronto-socorro, tendem a comprometer a assistência na enfermaria. Principalmente porque, nessas situações, pacientes em estado grave precisam ser realocados para esses espaços, que não possuem a estrutura necessária para cuidados intensivos.

Apesar disso, existem algumas situações clínicas que classificam o paciente imediatamente como grave: a alteração aguda do sensório, a insuficiência respiratória aguda e o choque. Cada uma dessas é uma afecção de um dos grandes sistemas responsáveis pela manutenção da vida: nervoso central, respiratório e circulatório.

2- O que define um paciente “Instável”? Pacientes instáveis são aqueles que apresentam disfunção de órgãos e/ou sistemas vitais. Assim, um paciente grave/crítico poderá, ou não, se tornar um paciente instável.

Monitorização do paciente crítico
O paciente estável é aquele cujo estado hemodinâmico está adequado (ou próximo da adequação), não necessitando de medidas de suporte cardiovascular, como drogas vasoativas, por exemplo.