Quem bota a sonda no paciente?

Perguntado por: upilar . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função privativa do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical.

Cabe aos profissionais de enfermagem os cuidados oferecidos ao usuário/paciente, dentre eles a inserção da sonda vesical de demora e de alivio, precauções padrões durante a manipulação do cateter e sistema, manter a permeabilidade das sondas, manter o fluxo da urina desobstruída, garantir que somente pessoas ...

A norma divulgada recentemente mantém as disposições da anterior, porém acrescenta a regra de que o procedimento de sondagem vesical deverá ser realizado pelo Enfermeiro com a presença obrigatória do Técnico de Enfermagem, discorrendo ser responsabilidade do profissional de nível médio de enfermagem a “preparação do ...

Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função privativa do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical.

Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.

Categoria: Sondagem

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Ante ao acima exposto, conclui-se que a competência para passagem de sonda nasogástrica/orogástrica poderá ser delegada para o Técnico de Enfermagem, após avaliação do Enfermeiro quanto ao nível de complexidade do paciente e procedimento.

Figura 1 – Sondas. Nasoentérica: introduzida pelo nariz e que fica localizada no intestino. Nasogástrica: introduzida pelo nariz e que fica localizada no estômago do paciente. Orogástrica: introduzida através da cavidade oral e que fica localizada no estômago (1).

Portanto, do ponto de vista ético, permanece o entendimento de que todas as categorias de enfermagem possuem competência ética para participarem como apoio, mas somente o Enfermeiro possui competência para executar o procedimento de cateterismo vesical de alívio ou de demora.

O saco coletor da sonda precisa ser esvaziado sempre que atingir metade de sua capacidade. Jamais espere que a bolsa fique cheia de urina. O tubo da sonda deve ser lavado com água e sabão pelo menos três vezes por dia, evitando a proliferação de bactérias.

O tempo de permanência com a sonda vesical de demo- ra foi de 21-28 dias. As uroculturas positivas mostraram dentre as espécies isoladas a Escherichia Coli, Pseudomonas Aerugi- nosa e Klebsiella Pneumoniae.

E a retirada desta sonda pode ser realizada por enfermeiro e técnico de Enfermagem após analise criteriosa do enfermeiro como parte do processo de Enfermagem respeitados os princípios técnicos, éticos e legais.

Uma das complicações mais frequentes são as infecções urinárias. A presença de bactérias na urina é quase universal em pacientes que fazem uso de sondagem vesical de demora há mais de uma semana. A taxa de bacteriúria em usuários de sonda vesical é de 3 a 10% por dia de sondagem.

Ao técnico em enfermagem compete respeitar a individualidade de seus pacientes, não os vendo somente como um a mais para cuidar. Esse profissional deve buscar uma proximidade ao tratar cada um, considerando sempre suas necessidades físicas e emocionais.

a) participar da programação da assistência de enfermagem; b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro; c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar; d) participar da equipe de saúde. DECRETO No 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987.

A avaliação da necessidade e consequente prescrição do cateterismo vesical de demora, alívio ou intermitente é atribuição do Enfermeiro. – Compete privativamente ao Enfermeiro no âmbito da equipe de Enfermagem a realização da sondagem vesical de demora, conforme determina a Resolução COFEN nº 450/2013.

O que pode ocorrer é uma urgência miccional, vontade de urinar com muita frequência com pouco volume e uma ardência na micção. Estes sintomas tendem a melhorar com o passar de alguns dias a semanas e podem ser controlados com alguns medicamentos. Espero ter lhe ajudado. Obrigado.