Quem comprava as indulgências?

Perguntado por: omendes . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A indulgência era um perdão que a Igreja oferecia às pessoas que se arrependiam de seus pecados. Tratava-se de uma espécie de carta vendida pela Igreja aos fiéis: ao comprá-la, os cristãos estariam recebendo o perdão dos pecados cometidos.

Resumo sobre o luteranismo
Os luteranos têm como base de sua crença a ideia de que sua salvação é garantida unicamente pela fé. Lutero não concordava com algumas práticas da Igreja, em especial as indulgências. Escreveu um documento chamado “95 teses”, contendo críticas à Igreja Católica.

Quem pode e quem não pode recebê-las? Padre Paulo – As indulgências plenárias, geralmente, consistem em uma obra que é indulgenciada e mais outras três condições: confissão, comunhão e oração pelo Santo Padre, o Papa. Estas três condições básicas sempre acompanham as obras que são indulgências plenárias.

A cobrança de indulgências foi o principal motivo para que Lutero afixasse na porta da Igreja de Wittenberg suas 95 teses, criticando o que, de acordo com ele, eram práticas avarentas e pagãs dentro da Igreja Católica.

Martinho Lutero

I – Martinho Lutero revoltou-se contra a venda de indulgências e ousou discordar da doutrina católica.

Teses 41–47: As cartas de indulgências desencorajam obras de misericórdia por aqueles que as compram. Praticar a caridade é incomparavelmente mais importante do que comprar indulgências, já que a compra de uma indulgência sem dar nada aos pobres provoca a ira de Deus.

Críticas às indulgências
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Por causa das 95 teses Martinho Lutero foi excomungado e expulso da Igreja pelo papa Leão X que teve apoio de Carlos V, imperador alemão. O príncipe da Saxônia, Frederico, protegeu Lutero. Ali, ele fundou uma nova religião: o Luteranismo.

Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.

1567-

O fiel pode obter uma indulgência para ele mesmo ou para uma pessoa que já morreu. Não se podem comprar indulgências -a igreja proibiu a venda em 1567-, mas contribuições caridosas, associadas a outros atos, podem ajudar o fiel a fazer jus a uma delas.

O Luteranismo é a doutrina protestante, vertente do Cristianismo, pregada por Martinho Lutero, que acredita que a salvação das pessoas consiste na sua fé. Dentre as crenças luteranas, a principal é a salvação pela fé.

A Reforma Protestante foi iniciada por meio do questionamento do monge alemão Martinho Lutero na questão referente às indulgências. Martinho Lutero não concordava com a cobrança de indulgências e era defensor da ideia de que a salvação é obtida pela fé.

Como ganhar uma indulgência? Como regra geral, uma indulgência plenária é outorgada sob as seguintes condições: o penitente tem de realizar a obra à qual a indulgência está anexa, fazer uma Confissão sacramental, participar da Comunhão eucarística e oferecer orações nas intenções do Santo Padre.

provenientes das ideias de Jesus Cristo, fundador e considerado o maior apóstolo do cristianismo, surgiu e ficou conhecida no mundo antigo (Antiguidade).

A aproximação de Müntzer com os camponeses em luta levou Martinho Lutero a condenar os posicionamentos de seu antigo discípulo. Lutero não concordava com as ações dos camponeses, posto que defendia a nobreza, principalmente pelo fato de alguns príncipes acolherem Lutero.

Por isso, e por outras divergências, Lutero é considerado o principal responsável pela Reforma Protestante, bem como por mais um cisma na Igreja de Roma. João Calvino, por sua vez, nasceu na França do século XVI e também foi considerado um grande exegeta de sua época.

Os únicos que poderiam atribuir as indulgências eram o Papa e os bispos, bem como conceder licenças para arrecadar com esmolas e obras caritativas.

O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno, ordinário, episcopal, imediato.