Quem criou as 24 horas do dia?

Perguntado por: aornelas . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.

Foi há cerca de cinco mil anos, na Babilônia, Mesopotâmia (região do atual Iraque), que surgiu a divisão do dia em horas. Os babilônicos repararam que, quando o Sol atingia o máximo de altura no céu, ele não projetava sombras — e chamaram esse momento de meio-dia.

“Como usavam os sistemas numéricos duodecimal (baseado no número 12) e sexagesimal (baseado em 60), os babilônios dividiram a hora em 60 partes, 'inventando' o minuto”, explica o metrologista (especialista em sistemas de medida) Pedro Luiz Montini, do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP).

"De noite, eles dividiram o céu em dez seções iguais tendo certas estrelas como referência e ainda com outras duas seções específicas para o poente e o nascente", diz Kukula. "Durante o dia, eles usavam relógios solares e decidiram dividir o dia também em 12 partes. E, com isso, chegamos ao sistema de 24 horas."

A divisão dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia. O ponto-chave desse sistema numérico foi a definição do meio-dia. Observando o movimento da sombra provocada pelo Sol, os babilônios descobriram que havia um momento em que a estrela ficava a pino no céu, sem projetar sombras para os lados.

A Contagem do Tempo na História varia de acordo com as mudanças e evolução de cada povo, época e sociedade. Antigamente, as populações primitivas tinham como referência os ciclos da natureza, suas crenças nos deuses da Antiguidade, hábitos e costumes (como períodos de colheita e caça) para poder se situar no tempo.

Nos períodos da manhã e no fim de tarde a sombra era mais longa e exatamente ao meio dia ficava bem curta. Esse foi o primeiro tipo de instrumento de medição do tempo, surgido há 1.500 anos a.C., o mais antigo que se tem registro, chamado de relógio de sol ou Gnômon. Em 1.400 a.C. surge o relógio de água, ou Clepsidra.

Na Terra, marcamos a passagem do tempo em dias, que são divididos entre um período de luz solar e a noite. A rotação da Terra, o giro em torno de si mesma, leva 23 horas e 56 minutos.

De acordo com o gráfico, as primeiras evidências de vida datam de 3,5 bilhões de anos, período em que o dia durava 12 horas.

Por que o dia tem 24 horas? Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, onde fica hoje o sul do Iraque, no Oriente Médio. O povo sumério dividiu o dia em: 12 horas para a parte clara (dia) e 12 horas para a parte escura (noite), criando assim as 24 horas.

Os antigos gregos usavam a clepsidra, um relógio d'água, que consistia de um reservatório de água dotado de um furo. Media-se o tempo que a água levava para passar da vasilha superior para a inferior. Usava-se também a ampulheta, que marcava o tempo pelo escoamento da areia de um compartimento para o outro.

Por que o dia terrestre tem 24 horas e qual foi o fator que o impediu de ter 60 horas? A duração do dia na Terra não foi a mesma ao longo da história. A formação da Lua e sua distância do planeta suaviza a rotação da Terra de tal forma que o dia deveria ter mais de 60 horas.

Mas a mais famosa diz que é por causa dos egípcios e dos babilônios. O calendário da turma do faraó tinha 360 folhinhas. Eram 12 meses, com 30 dias cada um. E 360 dividido por 6 é igual a 60, número apreciado pelos babilônios, que, 2 mil anos antes de Cristo, inventaram o sistema sexagesimal.

“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

No entanto, para sermos exactos, devemos dizer que, de facto, um dia na Terra tem uma duração média ligeiramente mais curta: cerca de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. Este é o tempo que o nosso planeta demora a rodar completamente sobre o seu eixo, um fenómeno conhecido como dia sideral.