Quem delatou os inconfidentes mineiros?

Perguntado por: larruda . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Joaquim Silvério dos Reis

Joaquim Silvério dos Reis foi o principal delator da Inconfidência Mineira, movimento articulado em 1788 e 1789 que foi uma das primeiras tentativas de independência do Brasil do domínio português.

Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador. Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro.

O movimento acabou ao ser traído pelo coronel Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia às autoridades da Coroa de Portugal para obter o perdão de suas dívidas. Os líderes da Inconfidência foram detidos e enviados para o Rio de Janeiro.

Tiradentes foi sentenciado por traição contra a rainha, condenado à forca e executado no dia 21 de abril de 1792, no campo da Lampadosa, no Rio de Janeiro. Além disso, foi esquartejado e partes do seu corpo expostas na estrada que conectava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.

Porque, entre aqueles que se rebelaram contra o domínio português, em 1779, Tiradentes era o de classe mais baixa (mas não era pobre. Ele tinha 43 jazidas de ouro). Além disso, foi o único que havia feito propaganda aberta do movimento.

Devido a seu envolvimento na Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos organizados pelos habitantes do território brasileiro, no sentido de conseguir a independência do país em relação a Portugal, Tiradentes foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792.

A independência do Brasil, sonhada pelos inconfidentes, só ocorreria 30 anos depois da revolta de 1789, pelas mãos de Dom Pedro I, neto de Dona Maria I, a Louca, a rainha portuguesa que assinou a sentença de morte de Tiradentes.

Sua importante participação nesse movimento explica por que Tiradentes foi esquartejado. Tiradentes foi esquartejado após ter sido condenado à morte por sua atuação na Inconfidência Mineira, uma conspiração organizada pela elite da Capitania de Minas Gerais contra o controle colonial dos portugueses.

Ele atuou na Inconfidência Mineira e seu nome é sinônimo de traição ao movimento ocorrido em 1788-1789, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746 a 1792). Sua delação resultou na morte de Tiradentes.

Conjuração Mineira
Entre os réus estava Tiradentes, condenado à morte por enforcamento pelo crime de alta traição. Ele foi considerado o líder do movimento que se insurgia contra a Coroa Portuguesa pela cobrança de impostos e pregava independência de Minas em relação ao Império.

Esse movimento foi uma insurreição das elites locais de Minas Gerais contra a cobrança abusiva de impostos da metrópole portuguesa, baseada no Quinto - 20% de todo o metal extraído - e da quantidade de escravos.

Em 18 de abril de 1792 foi lida a sentença no Rio de Janeiro. Doze dos inconfidentes foram condenados à morte. Mas, em audiência no dia seguinte, foi lido decreto de Maria I de Portugal pelo qual todos, à exceção de Tiradentes, tiveram a pena comutada.

Últimas palavras
“Pois seja feita a vontade de Deus. Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria pela libertação da minha pátria”, teria dito Tiradentes ao ouvir sua sentença de morte. Alguns relatos ainda dizem que depois que subiu os degraus para a execução, ele teria dito ao homem que o mataria a frase: “seja rápido”.

O escravo Jerônimo Capitânia tornou-se carrasco oficial quando trocou sua pena de morte por uma pena de prisão perpétua, ao ter sido encarregado de matar Tiradentes.

Todos com as espadas ao ar gritando: "Independência ou Morte".

Seu objetivo era libertar o país do domínio português e o povo da opressão.

Tiradentes foi enforcado no dia 21 de abril de 1792 e, em seguida, foi decapitado – sua cabeça foi colocada em um poste em um local público da cidade de Ouro Preto.

Tiradentes é considerado herói por uns e um traidor por outros, graças à sua participação no movimento da Inconfidência Mineira, uma das razões por que ele foi enforcado. Esse movimento aconteceu no final do século XVIII, na então capitania de Minas Gerais e pretendia torná-la independente de Portugal.