Quem faz rir faz chorar?

Perguntado por: econceicao6 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Também conhecida como transtorno da expressão involuntária, o afeto pseudobulbar, é um tipo de transtorno neurológico que faz rir e chorar descontroladamente.

Quem apresenta descontrole nas emoções, rindo ou chorando à toa, pode ser vítima de uma reação neurológica involuntária chamada transtorno da expressão emocional involuntária. O problema ocorre sem causa específica e pode durar por um longo intervalo de tempo.

Quando o nosso corpo libera serotonina e endorfina, substâncias que dão sensação de bem-estar e relaxamento, nos ajudam a estressar menos, podem aliviar dor e até fazer bem para o coração.

Embora a “depressão sorridente” não seja um diagnóstico clínico, para muitas pessoas é um problema real. Normalmente, a depressão sorridente ocorre quando os indivíduos que sofrem de depressão mascaram seus sintomas. Eles se escondem atrás de um sorriso para convencer outras pessoas de que são felizes.

Objetivo: Afeto pseudobulbar é uma forma de expressão emocional patológica, na qual o paciente com transtorno neurológico apresenta explosões de riso e choro incongruentes ao humor. Está relacionado ao isolamento social.

Rir é um fenômeno natural das emoções, de fato depressivos também dão risada, as vezes uma pessoa que ri muito também pode ser um depressivo que tenta mascarar a sua própria dificuldade de lidar com a tristeza.

É o esvaziamento dos pulmões que causa esse efeito. É exatamente o que acontece quando dizemos 'ri até doer'. Aparentemente, é essa dor que produz o efeito endorfina”, disse Robin Dunbar, da Universidade de Oxford e coordenador do estudo, em entrevista à rede britânica BBC.

Pessoas com depressão conseguem rir? Sim, não o riso que muitas vezes consagra o prazer, mas o que encobre a dor. Um ponto importante é saber que existem níveis de depressão e características individuais de experimentar não sentir prazer e sim uma tristeza profunda.

O choro durante o riso seria um sintoma de hiperatividade cerebral. Além disso, quando rimos muito, os músculos do rosto pressionam as vias lacrimais, que, apertadas, liberam o chororô. Por fim, um estudo da Universidade Yale (EUA) diz que a reação é uma tentativa do corpo de se reequilibrar diante de uma emoção forte.

O riso é sobre pessoas, não piadas
“Quando você tem endorfinas circulando em seu cérebro, você se sente bem. Quando você ri, você inala mais oxigênio. Assim, todas as células cerebrais recebem mais oxigênio, assim como as células do corpo”, explica Gibson.

Risada patológica
Contudo, em casos extremos, essa incontinência pode, sim, indicar algum problema neurológico, como a síndrome do afeto pseudobulbar, também chamada “transtorno da expressão emocional involuntária” ou “labilidade emocional”.

Resposta verificada por especialistas. Uma pessoa que gosta muito de rir é uma pessoa risonha e extrovertida, mas há também condições médicas que fazem com que uma pessoa possa rir compulsivamente, como é o caso da labilidade emocional.

Rir de Tudo é Desespero – A Importância do Equilíbrio
O riso é uma expressão fantástica que nos ajuda a ter mais leveza e a valorizarmos as coisas que realmente importam. Se nos atentarmos, iremos perceber que todos os dias temos, pelo menos, um motivo para sorrir e agradecer, começando pelo fato de estarmos vivos.

As pessoas rindo de você estão procurando atenção. Elas querem fazê-lo se sentir mal. Se puder rir junto, elas não conseguirão a atenção que procuram e, eventualmente, deixarão isso de lado. Sua risada deve ser genuína.

Assim, o termo depressão mascarada refere-se ao predomínio da sintomatologia física, inclusive insônia e inapetência, em detrimento do humor depressivo, dificultando o diagnóstico diferencial[6].

Como identificar

  1. Oscilação de humor;
  2. Sono excessivo;
  3. Problemas de concentração ou para tomar decisões do dia a dia;
  4. Fadiga;
  5. Ganho de peso;
  6. Sensibilidade a críticas;
  7. Uma melhora temporária do estado de ânimo;
  8. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Sabe o que eles descobriram? As pessoas que passeiam pelo humor apresentaram elementos criativos e o “jeito de pensar” (estilo cognitivo) muito semelhante a pessoas com psicose, esquizofrenia e com transtorno bipolar do humor, segundo Gordon Claridge, da Universidade de Oxford, Departamento de Psicologia Experimental.

O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais, instabilidade na autoimagem, flutuações extremas de humor e impulsividade. O diagnóstico é por critérios clínicos. O tratamento é com psicoterapia e fármacos.

O médico salienta ainda que ao que parece Arthur desenvolveu a síndrome pseudobulbar, doença caracterizada por riso ou choro descontrolado e que surge por diferentes razões. Dois principais fatores que provavelmente contribuíram para sua condição foram a falta de afeto pela ausência do pai e os maus tratos na infância.