Quem paga a maior dívida do Brasil?

Perguntado por: aperes . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Cruzeiro - R$ 1,18 bilhão. Botafogo - R$ 1,04 bilhão. Corinthians - R$ 927 milhões. Vasco - R$ 679 milhões.

Isto é, as pessoas que efetivamente aplicam seus recursos nas instituições financeiras, nos fundos, na previdência, etc. Essas pessoas são os cidadãos do país, que são os principais financiadores e que, ao mesmo tempo, são os beneficiários de uma gestão eficiente da dívida pública.

A história da dívida externa brasileira remonta aos primeiros anos do Império. 15 Ao todo, foram contraídos 15 empréstimos entre 1824 e 1888.

Entre 1824 e 1825, o Brasil já estava devendo à Inglaterra mais de quatro milhões de libras esterlinas da época. A equação da dívida era clara: para ser visto internacionalmente como independente, o Brasil teve que pagar dívidas com o reino de Portugal referentes ao período colonial.

Veja abaixo o ranking das dívidas:
Cruzeiro - R$ 1.053 bilhão. Corinthians - R$ 910,4 milhões. Palmeiras - R$ 875,8 milhões (valor sem Allianz Parque é de R$ 451 milhões)

Quem financia o Estado: A classe trabalhadora, os mais pobres e os pequenos negócios são os que mais financiam o Estado brasileiro.

A região Sul (0,1187) é a mais endividada do Brasil no curto prazo, com o Estado do Rio Grande do Sul (0,1714) como o mais endividado e Santa Catarina (0,0325) como a menos endividada.

O governo Bolsonaro deixou R$ 255,2 bilhões em despesas contratadas e não pagas para 2023. Chamados tecnicamente de restos a pagar (RAPs), os valores são transferidos de um ano para outro e se transformam em um "orçamento paralelo", competindo por espaço com os novos gastos.

Estados Unidos e China são os principais motores para o aumento do endividamento global A dívida da China está se aproximando de 310% do seu PIB, um dos mais altos níveis de endividamento ... 19 janeiro 2023.

Segundo o banco, 89% do montante se destinaram a seis países: Angola (3,2 bilhões de dólares), Argentina (2 bilhões de dólares), Venezuela (1,5 bilhão de dólares), República Dominicana (1,2 bilhão de dólares), Equador (700 milhões de dólares) e Cuba (650 milhões de dólares).

São US$ 145 bilhões que estão hoje financiando a dívida do país, o equivalente a quase dois terços das reservas internacionais. Esse valor coloca o Brasil como o quarto maior credor dos EUA, atrás apenas de China, Japão e Reino Unido.

Izis Ferreira, economista da CNC, afirma que três fatores contribuíram para esse recorde de endividamento em 2022: a alta da inflação até a metade do ano, que corroeu o poder de compra das famílias; o incentivo crescente ao uso do cartão de crédito, através da oferta de novos produtos e serviços por bancos e fintechs; ...

Ou seja, grande parte do ouro do Brasil ia, no fim, para Inglaterra, que se preparava para uma transformação econômica que viria a se concretizar com a Revolução Industrial.

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

O país devia € 842.638,25 em contribuições anuais em atraso e pagou parte delas. A contribuição anual brasileira à CPLP é de € 768.453.68. Somente em fevereiro de 2021, o Brasil pagou 90% da cota atrasada de 2019, no valor de € 694.269,11.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva herdou uma dívida acumulada de R$ 141,7 bilhões com precatórios, conforme dados atualizados pelo Tesouro Nacional, com levantamento até dezembro de 2022. Foi um aumento percentual de 41,3% em relação ao acumulado de 2021, quando as dívidas somaram R$ 101 bilhões.

Esse montante é dividido em duas partes: a Dívida Pública Federal interna, que aumentou 2,33% e chegou a R$ 5,79 trilhões, e a externa, que aumentou 3,44% e alcançou R$ 242,42 bilhões (US$ 48,48 bilhões).

A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) subiu para 74,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em julho de 2023. Houve um aumento de 0,5 ponto percentual na comparação com junho, quando atingiu 73,6%. Em valores, subiu de R$ 7,6 trilhões para R$ 7,7 trilhões. Os dados foram divulgados nesta 5ª feira (31.