Quem retirou o útero entra na menopausa?

Perguntado por: egeraldes . Última atualização: 23 de maio de 2023
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A histerectomia é a cirurgia para remoção do útero, podendo haver ou não a retirada dos ovários também. Quando a operação ocorre e não há a retirada dos ovários, não costuma provocar a menopausa imediata. Embora não haja mais períodos menstruais, os ovários ainda liberam óvulos e produzem estrogênio e progesterona.

A histerectomia é um procedimento cirúrgico e, como tal, apresenta complicações como hemorragia e infecção, além de riscos relacionados a medicamentos usados na anestesia. Outras possíveis complicações são lesões no intestino, bexiga, ureter e infecção urinária.

A terapia de reposição com estrogênio é indicada para mulheres na pós-menopausa que fizeram histerectomia.

Após uma cirurgia vaginal é frequente demorar mais tempo do que o habitual para esvaziar a bexiga. Em cerca de 5%-10% dos casos pode haver um esvaziamento incompleto, ou seja, não se conseguir eliminar toda a quantidade de urina contida na bexiga.

Dentre as complicações desse procedimento cirúrgico estão a constipação, dispareunia, incontinência para gases e fezes, urgência evacuatória, escapes fecais e distensão abdominal. A constipação tem sido encontrada freqüentemente após a histerectomia principalmente em trabalhos retrospectivos.

Pode ser que você tenha problemas para urinar e sangramento pela vagina por alguns dias. A constipação intestinal é outro efeito colateral comum após a histerectomia. Além de tomar os remédios prescritos, você pode ajudar a combater o problema incluindo na dieta alimentos ricos em fibra e mantendo-se hidratada.

A pan-histerectomia (retirada do útero e dos ovários) gera menopausa sem apresentar nenhuma fase de transição. Seu fluxo menstrual cessa imediatamente e você pode apresentar diversos sintomas climatéricos, tais como fogachos, insônia, labilidade emocional e atrofia do sistema urogenital.

Consequências da histerectomia
A secura vaginal, especialmente se os ovários, órgãos que produzem estrogênio, um hormônio que facilita as relações sexuais, forem removidos. Constipação. Gás e retenção deles, o que causa certa dor abdominal.

Uma vez retirado o órgão, você vai parar de menstruar e não há mais a possibilidade de engravidar. A vida sexual pode ser retomada, normalmente, 60 dias após o procedimento. A perda do útero pode ou não afetar o prazer e diminuir a percepção física do orgasmo.

Se a doença não responde bem aos tratamentos clínicos existentes, a cirurgia de retirada do útero devolve a qualidade de vida a mulheres que sofrem há muito tempo com dores, sangramentos intensos e outros sintomas, além de poder ser a cura para cânceres locais, como câncer de útero e endométrio.

Uma histerectomia por via vaginal devida a prolapso requer um período de recuperação de cerca de 6 semanas.

Pacientes que realizaram histerectomia e que mantém seus ovários intactos não tem indicação de receber hormônios se não estão apresentando sintomas climatéricos, os quais não possam ser controlados com outras medidas.

Gravidez ectópica é toda gestação que ocorre fora do útero, em que o óvulo fecundado se implanta em outro local, que não a cavidade uterina. Esse tipo de gestação atinge em torno de 1% das gestantes, podendo ocorrer em várias regiões do corpo, sendo o mais comum nas tubas uterinas ou trompas.

Mulheres que fizeram a histerectomia (retirada total ou parcial do útero) são mais suscetíveis a ter incontinência urinária? A incontinência urinária feminina é determinada por diversos fatores e a retirada (parcial ou total) do útero é um dos fatores de predisposição para a incontinência urinária na mulher.

Conclusão: Encontrou-se evidência que suporta a hipótese de que as histerectomias total e subtotal causam impactos diferentes na função urinária de pacientes com doença uterina benigna. Os artigos mostraram maior frequência de incontinência urinária após histerectomia subtotal quando comparada à total.

Já as mulheres que fizeram histerectomia, ou seja, não possuem útero, podem ser tratadas com estrogênio isolado.

Quais as consequências da retirada do útero? Com a remoção do útero, o corpo da mulher sofre alterações que influenciam sua saúde física e mental. A recuperação cirúrgica leva em torno de oito semanas, mas o procedimento pode deixar sequelas por mais tempo.

O cansaço, a indisposição e falta de energia para atividades do dia-a-dia também são comuns na menopausa precoce. Eles acontecem não só devido aos desequilíbrios hormonais, mas também por alterações de humor e pela falta de sono. De forma geral, o cansaço costuma melhorar na fase do climatério.

É nessa faixa etária que podem ser percebidos os primeiros sinais de desaceleramento do metabolismo feminino, ocasionados pela queda hormonal. Um pouco mais tarde, em torno dos 35 anos, inicia-se a fase do climatério, que se prolonga até os 65 anos de idade da mulher.

Na maioria dos casos, a relação sexual após histerectomia total será normal, sem problemas para a mulher. Contudo, isso pode variar de caso para caso, dependendo de fatores como o tamanho do órgão retirado e da proporção entre o pênis e a vagina.