Quem retirou o útero tem que fazer preventivo?

Perguntado por: imonteiro4 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Depende, se a histerectomia foi realizada por miomatose uterina, por exemplo, não há necessidade de ficar fazendo preventivo, mas, se foi realizada por lesões malignas no colo ou corpo do útero, deve sim fazer o preventivo para monitoramento da cúpula vaginal e paredes vaginais.

Nos primeiros dias depois da cirurgia, é normal, por exemplo, sentir cólicas abdominais. Neste caso, o especialista indicará medicamentos para ajudar a aliviar a dor. Pode ser que você tenha problemas para urinar e sangramento pela vagina por alguns dias.

A única condição que pode ser considerada uma exceção, para mulheres que realizaram histerectomia total, é quando a cirurgia foi realizada para retirada de câncer de útero ou de colo do útero. Nestes casos a realização de CPs periódicos tem o fim de avaliar a recorrência do câncer e deve ser mantida.

Assim, mulheres com histerectomia total não precisam manter a coleta do exame para rastreamento, desde que a histerectomia tenha sido realizada por doença benigna, desde que ela não tenha história de diagnóstico ou tratamento de lesões no colo uterino e desde que tenha exame de papanicolaou anterior normal.

Quem retira o útero continua tendo que fazer exame preventivo? Se o útero todo for retirado (colo e corpo) devido a doença benigna, passa a não ser mais necessário realizar o Papanicolau (colpocitologia oncótica ou exame preventivo do câncer do colo uterino).

Recuperação da função urinária
Após uma cirurgia vaginal é frequente demorar mais tempo do que o habitual para esvaziar a bexiga. Em cerca de 5%-10% dos casos pode haver um esvaziamento incompleto, ou seja, não se conseguir eliminar toda a quantidade de urina contida na bexiga.

Para mulheres que já fizeram histerectomia pode ser usado apenas o estrogênio. Isso é conhecido como terapia de reposição de estrogênio ou apenas terapia de estrogênio. Terapia hormonal combinada. O uso da terapia hormonal combinada após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama.

Se a doença não responde bem aos tratamentos clínicos existentes, a cirurgia de retirada do útero devolve a qualidade de vida a mulheres que sofrem há muito tempo com dores, sangramentos intensos e outros sintomas, além de poder ser a cura para cânceres locais, como câncer de útero e endométrio.

Mulheres tratadas com histerectomia tiveram mais infecções do trato urinário (ITUs) do que as usuárias de LNG-IUS (OR 3,20). Sensação de esvaziamento incompleto (OR 3,00) e IUE (OR 1,83) foram mais comuns entre mulheres tratadas com histerectomia.

A histerectomia é a cirurgia para remoção do útero, podendo haver ou não a retirada dos ovários também. Quando a operação ocorre e não há a retirada dos ovários, não costuma provocar a menopausa imediata. Embora não haja mais períodos menstruais, os ovários ainda liberam óvulos e produzem estrogênio e progesterona.

A terapia de reposição com estrogênio é indicada para mulheres na pós-menopausa que fizeram histerectomia.

Durante uma histerectomia total, o médico remove todo o útero, incluindo o colo do útero. Você não precisará mais fazer um teste de Papanicolaou anual se o colo do útero for removido. No entanto, você deve continuar a fazer exames pélvicos regulares. Há também o procedimento conhecido como Ooforectomia.

Dores após histerectomia é normal, principalmente na região abdominal (barriga) por conta da própria cirurgia e cicatriz, caso tenha sido uma histerectomia abdominal. Além disso, a permanência na cama nos primeiros dias após a cirurgia pode acarretar em dor lombar (dor nas costas).

O seguimento com citologia cérvico-vaginal está recomendado para mulheres pós-histerectomia quando esta tenha sido realizada por displasia de alto grau ou cancro, atendendo a que nestes casos o risco de cancro vaginal permanece elevado.

O exame só pode ser indicado para mulheres que já tenham iniciado sua vida sexual. Não há contra-indicações severas para realizar o exame de Papanicolau. Em caso de gravidez, é recomendado o exame apenas até o quarto mês de gestação e não causa nenhum mal ao útero ou ao bebê.

Histerectomia total: retirada do útero e do colo do útero; Histerectomia subtotal: retira o corpo do útero, mas mantém o colo do órgão; Histerectomia radical: retirada do útero, do colo, da região superior da vagina e de parte dos tecidos ao redor desses órgãos. É utilizada em casos de câncer em estágio avançado.

É normal ter corrimento após a cirurgia? É normal ter um sangramento, seguido de um corrimento esbranquiçado, que pode durar por até 6 semanas.

A cúpula vaginal demora em torno de 40 dias para cicatrizar e, se você tiver relações sexuais antes deste prazo, pode ocorrer a abertura dos pontos da vagina.

No que tange a imagem corporal, entre outras complicações, após o procedimento encontra-se distensão abdominal, ganho de peso e aumento do risco de sobrepeso e obesidade.