Quem tem pancreatite corre risco de vida?

Perguntado por: lcastro . Última atualização: 24 de maio de 2023
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A pancreatite aguda grave pode causar desidratação e pressão baixa. O coração, pulmões ou rins podem falhar. Se o ocorrer hemorragia no pâncreas, o choque e até mesmo a morte podem se seguir.

Se você apresentar sintomas sugestivos de pancreatite, como dor abdominal intensa e persistente, náuseas ou vômitos, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento adequado e para evitar complicações graves!

O paciente pode ser internado dependendo dos sintomas apresentados. Normalmente, em menos de uma semana o quadro de pancreatite aguda é resolvido. Porém, casos graves de pancreatite aguda podem exigir a internação do paciente por mais de um mês.

A morte durante os primeiros dias de pancreatite aguda é causada, geralmente, por insuficiência cardíaca, respiratória ou renal. Após a primeira semana, a causa da morte geralmente é uma infecção pancreática ou um pseudocisto que sangra ou se rompe.

Pacientes com pancreatite aguda costumam sentir dor na parte superior do abdômen – que pode irradiar para as costas. Esse é o principal sintoma da doença e precisa ser investigado com seriedade.

O principal sintoma da pancreatite crônica é a dor abdominal superior, que pode se espalhar para as costas, piorar na hora de ingestão de comidas ou bebidas e tornar-se recorrente e incapacitante. A doença pode causar a diminuição da qualidade de vida devido à dor e pode ser necessária a internação do paciente.

A Cirurgia Pancreatite é realizada quando é necessário remover obstruções ou estreitamentos dos ductos pancreáticos, fazer drenagem do líquido pancreático ou remover tecidos lesionados, que podem piorar a inflamação.

90% dos casos de pancreatite aguda são leves , mesmo assim é preciso internação hospitalar para controle da dor e dos vômitos. O paciente deve ficar em jejum, para manter o pâncreas em repouso até que a dor passe completamente.

Um episódio de pancreatite aguda tem uma duração de alguns dias; mais de 80% dos doentes recuperam sem quaisquer sequelas ou complicações; no entanto existem casos muito graves, alguns mortais.

Na pancreatite aguda moderadamente grave, os pacientes apresentam complicações locais ou sistêmicas, mas não apresentam insuficiência do órgão ou apenas insuficiência transitória (resolução em 48 horas). Na pancreatite aguda grave, há insuficiência persistente de um ou múltiplos órgãos (> 48 horas).

Neste caso, o paciente apresenta um aumento do tamanho do órgão, causado pela inflamação e pode sentir uma dor repentina e intensa. Se não for tratada, pode prejudicar o pâncreas e outros órgãos vitais, correndo risco de levar a óbito.

Entre os principais sintomas de pancreatite, podemos destacar:

  • Dor abdominal intensa, na parte superior do abdome, que pode se espalhar para a região das costas;
  • Náuseas e vômitos;
  • Icterícia;
  • Diarreia;
  • Fezes gordurosas;
  • Febre;
  • Perda de peso acelerada e não intencional.

Pós-operatório de cirurgia do pâncreas
A duodenopancreatectomia e pancreatectomia total são cirurgias de alta complexidade que exigem muitos dias de internação hospitalar, em geral 10 a 15 dias. A alta depende da ocorrência ou não de complicações cirúrgicas graves, que podem ocorrer em até 20% dos casos.

É possível viver sem o pâncreas. Mas quando o pâncreas inteiro é removido, os pacientes ficam sem quaisquer células que produzem insulina e outros hormônios, que ajudam a manter níveis seguros de açúcar no sangue.

Dicas de alimentação contra pancreatite

  • Consuma carne com moderação. ...
  • Tome cuidado com o leite de vaca e derivados. ...
  • Ingira frutas e legumes diariamente. ...
  • Consuma leguminosas e feijões.

A inflamação se perpetua e as lesões provocadas no pâncreas não podem ser revertidas. Elas interferem no funcionamento desse órgão fazendo com que ele aos poucos deixe de realizar suas funções.

Pancreatite crônica
Inicialmente o tratamento também é clínico. Além do controle da dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de carbono (como cereais, raízes, tubérculos e leguminosas). Analgésicos devem ser prescritos com cuidado.