Quem tem transtorno bipolar volta ao normal?

Perguntado por: ejordao . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Com certeza! O Transtorno Afetivo Bipolar, quando bem tratado, não impede a pessoa de ter uma vida completamente normal. Podemos dizer que esse transtorno se apresenta com qualquer doença crônica, como a Diabetes por exemplo.

Há, também, um aumento do estresse em todo o organismo. A confusão de sensações e a intensidade emocional exacerbada fazem com que o corpo saia do seu ponto de equilíbrio. Eventualmente, isso determina prejuízos ao cérebro, que não consegue se adaptar a essas mudanças bruscas. De quebra, isso pode embaraçar a memória.

“É bem comum que o paciente abandone o tratamento por não acreditar na doença”, reforça a psiquiatra Thaís Zélia dos Santos, da Santa Casa de São Paulo. O tratamento inclui remédios para estabilizar o humor. “O medicamento é essencial e para a vida toda.

Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.

Sintomas de bipolaridade
Nos episódios depressivo, os principais sintomas são: diminuição da disposição para a vida; aumento da necessidade do sono; retração e isolamento; tristeza profunda; falta de vontade para realizar atividades e pensamentos pessimistas, de menos valia e que trazem um ambiente de piora e risco.

Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.

Os resultados observados mostraram que o ato de realizar tarefas do cotidiano de forma independente, não estar internado, ter um emprego, morar sozinho e manter um relacionamento afetivo são alguns dos benefícios dos quais os pacientes podem desfrutar caso o tratamento da doença esteja sendo efetivo.

Em pessoas bipolares, o risco de apresentar comportamento suicida chega a ser 28 vezes maior do que no resto da população. A expectativa de vida de homens bipolares é 13 anos menor e das mulheres, 12 anos menor do que da população em geral, segundo estudo feito na Dinamarca.

As depressões ligadas à bipolaridade são as mais perigosas, pois seu índice de impulsividade é muito grande, levando facilmente ao suicídio. O que é grave no depressivo bipolar é que ele tem oscilações muito rápidas de humor e nestas oscilações ele pode, repentina e desavisadamente, cometer um ato de suicídio.

Mas o motivo principal pelo qual bipolares já diagnosticados surtam é: parar de tomar o remédio. Essa é uma infeliz rotina e acomete a maioria dos doentes. Uma vez que já sabemos que o indivíduo tem a doença, há chance para uma nova crise, e o grande desencadeante é o tratamento incorreto.

O transtorno bipolar é uma doença maníaco-depressiva conhecida por gerar flutuações extremas de humor, criando uma alternância entre estados de euforia, depressão e normalidade que variam bastante de frequência, intensidade e duração, além de irritabilidade, esquecimento, aumento da libido, ideias suicidas e fala ...

O tratamento é medicamentoso com a utilização de estabilizadores de humor. Com a estabilização do quadro, o paciente bipolar pode ter uma vida dentro dos padrões sociais, podendo trabalhar e estudar normalmente.

O transtorno bipolar não tem cura, ou seja, não há nenhum método que elimine completamente os sintomas do quadro com a garantia de que eles não voltarão. Apesar disso, há tratamento para que a doença seja controlada e o paciente consiga ter uma vida normal.

Através da análise de biomarcadores RNA, esse exame é capaz de apontar o quão severa é a depressão do paciente, o risco de desenvolver depressão severa no futuro e o risco de desenvolver distúrbio bipolar.

É considerado o tipo mais grave de bipolaridade.
Contudo, durante os episódios maníacos, a pessoa experimenta uma elevação anormal do humor, com sintomas como euforia, agitação, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono e pensamentos acelerados, fala excessiva, impulsividade e comportamentos de risco.

Clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona são remédios usados para outros fins na rede pública, mas devem estar disponíveis também para esse transtorno afetivo.

Evite discutir, pois esse debate pode desencadear uma crise na pessoa. Assim, evite dizer coisas que podem gerar irritação.