São as 3 partes da alma de Aristóteles?

Perguntado por: imeireles . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Tal qual Aristóteles, Ibn Sina sustenta que há três espécies de alma, a saber: alma vegetal, alma animal e alma humana.

Para Aristóteles, os homens não são os únicos seres que possuem alma ou psique; todos os seres vivos a possuem, desde as margaridas e moluscos aos seres mais complexos. Uma alma é simplesmente um princípio de vida: é a fonte das actividades próprias de cada ser vivo.

Teoria das Almas

  • Alma Concupiscente: localizada no ventre, a alma concupiscente estava relacionada com os desejos carnais.
  • Alma Irascível: localizada no peito, a alma irascível estava relacionada às paixões.
  • Alma Racional: localizada na cabeça, a alma racional estava relacionada ao conhecimento.

Aristóteles foi responsável pela sistematização do conhecimento e pela divisão dos campos de saber. As ciências são, pois, divididas em três grupos: as ciências poiéticas, as ciências práticas e as ciências teoréticas.

Em seu livro, Charbonneau (1885) afirma que a alma é formada por três faculdades: inteligência, ou seja, a faculdade de conhecer; sensibilidade, faculdade de gozar ou sofrer; e a vontade, faculdade responsável pela livre escolha.

São eles: a animação, a sensação, a arte, a virtude, a tranquilidade, o ingresso e a contemplação. Palavras-chave: Alma.

Aristóteles - Filosofia. Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é o problema do ser, não o problema da vida.

O intelecto em Aristóteles surge da relação entre a alma e o corpo. Alma e corpo não são entidades separadas. A alma é “causa e princípio do corpo vivo”. Suas manifestações como coragem, doçura, temor, piedade, audácia, alegria, amor e ódio apresentam-se através do corpo.

A alma não se limita a ser entendida como o princípio da vida, mas é também vista como o princípio de conhecimento. A alma é uma substancia independente do corpo, é eterna, unindo-se a ele de forma temporária e acidental. As almas pertencem ao Mundo Inteligível ou Mundo das Ideias (real, imutável, eterno, etc).

A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.

Para os antigos gregos este conceito era laico, e devia ser entendido e vivido através da razão e do conhecimento. Para Sócrates a “alma” era uma substância simples, imaterial, ou seja, espiritual e essencialmente distinta do corpo, sendo o corpo e a alma componentes distintos, mas correlacionados.

A alma é a parte que sente emoções, raciocina e tem vontade, interpretando a experiência física do corpo. A alma é a parte não mecânica da pessoa. A criatividade, a inteligência, as emoções, as decisões – tudo que torna a vida mais que um conjunto de processos automáticos é função da alma.

É, em primeiro lugar, o sopro que anima um corpo vivo. Designa o princípio do pensamento e da organização, de um modo geral, do ser humano. A noção da alma é procurada para explicar a complexidade da vida e articular as diversas funções vitais.

A Teoria da Alma
Platão/Sócrates parte do princípio da dualidade fundante da raça humana e na Teoria da Alma de Platão, divide o Ser Humano em duas partes: O Corpo e a Alma. O corpo, que na Teoria das Ideias figura no Mundo sensível, modifica-se e envelhece porque é perecível e não se sustenta através do tempo.

Aristóteles acreditava que, pela sua visão de ética, a cidade-Estado (pólis) era anterior ao indivíduo. Não no sentido de anulá-lo, mas de ter o poder para decidir questões públicas. Para ele, o Estado deveria garantir as oportunidades de um indivíduo que deseja ser feliz e exercer suas virtudes.

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa tudo o que diz.”