Tem como fazer transplante particular?

Perguntado por: ipaz . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Alguns transplantes são cobertos por planos privados de saúde. Deve ficar claro que, independentemente da forma como o transplante é pago (pelo SUS ou não), a chance de receber um órgão é a mesma.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente. Temos paciente que depois do transplante cardíaco se casou, teve filho e fez faculdade”, revelou Otávio. Segundo Orlando, um doador de órgãos pode ajudar até quatro pessoas.

Rim, fígado e coração são os órgãos mais transplantados no Brasil.

Coração: 70% (Depois de um ano – enxerto e paciente) Fígado: 60% para o enxerto e 65% para o paciente. Pulmão: 60% (enxerto e paciente) Rim: 70% para o enxerto e 80% para o paciente.

Mas para a maioria das mulheres, o transplante de útero ainda é inatingível, com custo estimado entre US$ 200 mil e US$ 500 mil (cerca de R$ 776 mil a R$ 1,9 milhão) e sem cobertura por plano de saúde.

Um doador não vivo pode doar: – órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; – tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias. Quem recebe os órgãos/tecidos doados?

No entanto, Infelizmente a possibilidade de doar os nossos cérebros, neste caso para fins de investigação, é muito menos conhecida, uma vez que não podem ser utilizados para transplante devido a razões técnicas, morais ou éticas.

A rejeição de transplante ocorre quando o sistema imunitário do receptor ataca o órgão ou tecido transplantado. A resposta imune protege o corpo contra substâncias potencialmente nocivas ("antígenos"), como micro-organismos, toxinas e células cancerígenas.

David Bennett, de 57 anos, morreu no último mês de março.
O coração do homem que recebeu o órgão geneticamente modificado de um porco estava com um vírus suíno, o porcine cytomegalovirus, segundo o médico que realizou o transplante inédito no mundo.

Uma das barreiras mais significativas ao procedimento é a incapacidade do tecido nervoso de cicatrizar adequadamente; o tecido nervoso com cicatrizes não transmite bem os sinais, e é por isso que uma lesão na medula espinhal é tão devastadora.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).

O ganho excessivo de peso corporal é comumente observado após a realização do TxR. Estima-se que a predominância desse fator de excesso de peso pós-transplante seja maior que 40% dos casos. Em média, no primeiro ano após o procedimento, observa-se aumento de 10% no peso corporal do paciente.

Após a recuperação, o transplantado renal pode beber cerveja (em uma comemoração, por exemplo), mas é importante que isso seja feito com muita cautela e de forma super moderada.

Quem paga o transplante? No Brasil mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS e cobertas por ele durante o atendimento que o antecede, como no acompanhamento após o transplante. Alguns transplantes são cobertos por planos privados de saúde.

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

De acordo com o novo regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, pessoas com até 18 anos têm prioridade para receber órgãos de doadores na mesma faixa etária. Além disso, todas as crianças e adolescentes podem se inscrever na lista para transplante de rim, mesmo antes de entrarem em algum tipo de diálise.

Os riscos para o doador vivo são considerados relativamente pequenos. Isso porque a cirurgia estabelecida é bastante segura. Mas, ainda assim, podem haver algumas complicações como infecções na ferida, pneumonia, trombose dos membros inferiores, entre outras.

A fila para transplantes no SUS para cada órgão ou tecido é única, e o atendimento é por ordem de chegada, considerados critérios técnicos, de urgência e geográficos específicos para cada órgão, de acordo com a Portaria n. 91/GM/MS, de 23 de janeiro de 2001.

O paciente será posicionado na lista de espera, de acordo com a ordem de inscrição, gravidade e urgência da situação e compatibilidade com doador existente. Diagnóstico, exames realizados e demais documentos providenciados pelo médico que comprovem a necessidade de transplante.