Tem fome na China?

Perguntado por: ibelchior . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Dos 770 milhões de chineses em extrema pobreza em 1978, o país passou para 82 milhões em 2013 e 6 milhões em 2019, de acordo com o Banco Mundial, saudando uma ritmo "sem precedentes na história". O governo afirma ter chegado a zero até o final de 2020.

R$1.581,00

Salário mínimo na China chega a aproximadamente R$1.581,00 em 2023. Catorze províncias e grandes cidades da China aumentaram o salário mínimo, ressaltando o aumento dos custos trabalhistas apesar da desaceleração da economia do país.

Publicado em 17 de agosto de 2022, 10h30. As autoridades chinesas impuseram trabalhos forçados a pessoas de minorias muçulmanas na região de Xinjiang, afirmou um relator especial da ONU em um informe, no qual alerta que os fatos podem constituir casos de "escravidão".

Uma das principais razões é o abismo socioeconômico entre zonas rurais e urbanas. Segundo dados oficiais, a renda domiciliar per capita média na capital Pequim foi de 57.229 yuans (o equivalente a R$ 32.480, ou US$ 8.090) em 2017.

Não existem na China números oficiais sobre moradores de rua, mas as autoridades asseguram que, entre 1978 e 1995, o Governo tirou mais de 200 milhões de pessoas da pobreza. Segundo a linha de pobreza chinesa (400 iuanes ao ano, US$ 56 hoje em dia), em 2001, 30 milhões de chineses estavam abaixo dela.

Na China, entre os principais pratos servidos pela manhã estão sopa, arroz e vegetais. O café da manhã dos chineses é praticamente um almoço: arroz, verduras, sopa fazem parte do cardápio.

'O que os chineses não comem' se trata de uma coletânea de crônicas escritas pela autora Xinran e publicadas em sua coluna para o jornal The Guardian entre os anos de 2004 e 2005.

Além do surto de Covid-19, o pedido do governo chinês também ocorre em meio a um aumento no preço dos vegetais causado por fortes chuvas no país. A medida ainda gerou temores nas redes sociais locais de que poderia ter sido desencadeada pelas tensões elevadas com Taiwan.

São mais de 77 milhões de adultos vivendo sozinhos, e espera-se que esse número se aproxime de 100 milhões até 2021. Ao mesmo tempo, as famílias com uma só pessoa está aumentando cada vez mais, tendo atingido 16,69% do total em 2018.

A desigualdade chinesa
O Índice de Gini, que mede a desigualdade dos rendimentos, é de 0,41 no caso dos EUA, 0,385 no da China, segundo o Banco Mundial (ou 0,5, segundo o FMI).

Hoje os chineses trabalham em média 2.174 horas por ano, quase 200 horas a mais do que trabalhavam em 1970. Comparando os extremos, em média, os chineses trabalham 35 dias a mais por ano do que os alemães.

Hoje, a China tem o sistema de seguridade social com a maior cobertura do mundo. A expectativa de vida aumentou de 35 para 77 anos e mais de 800 milhões de pessoas saíram da pobreza. Diante dos desafios impostos pela pandemia, o governo tem como tarefas prioritárias assegurar o emprego e a subsistência básica.

- O problema do trabalho infantil na China é agravado pela pobreza, por brechas legais e por erros no sistema educacional rural, denuncia a ONG "China Labour Bulletin" (CLB, na sigla em inglês), com sede em Hong Kong, em seu relatório de setembro.

Não faltam oportunidades de emprego na China. É abundante a quantidade de ofertas de empregos e essa condição é constante no país, tanto em estabelecimentos comerciais, como em empresas. As pessoas comumente sempre têm oportunidade para trabalhar na China.