Como é analisada a compatibilidade entre o doador e o receptor?

Perguntado por: erosa . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB). Nos transplantes de órgãos, como fígado ou pulmão, é importante que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB).

1° Passo: Cadastre-se:
O cadastro consiste no preenchimento de uma ficha de identificação com dados de contato. Também será realizada a coleta de um simples exame de sangue para o teste de compatibilidade (tipagem HLA). Este exame de sangue não consiste na doação da medula óssea, apenas no cadastro de possível doador.

O exame é feito por método molecular. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos.

Realizar então os seguintes passos: - Centrifugar a amostra de sangue durante 5 minutos a 3400 rpm; - Retirar o lacre do cartão; - Centrifugar o segmento da bolsa de concentrado de hemácias (CH) durante cerca de 1 min a 3400 rpm; - Marcar um microtubo do cartão LISS/Coombs com o número do CH a ser testado; - Preparar ...

A compatibilidade sanguínea corresponde à possibilidade de um tipo sanguíneo receber o outro em uma possível doação de sangue. Para observarmos qual tipo de sangue pode doar ou receber outro tipo, observamos a presença dos antígenos e anticorpos.

Quanto maior o grau de histocompatibilidade, melhor. Alguns tipos especiais de genes HLA estão associados a doenças, como espondilite anquilosante, diabetes insulino-dependente tipo 1, e doença celíaca. Outros são relacionados a reações a medicamentos, como carbamazepina, varfarina e abacavir.

Se duas pessoas têm o mesmo tipo sanguíneo, não significa que ambas têm o mesmo tipo de HLA. Além disso, ela é muito mais complexa do que a tipagem sanguínea. A maior chance de se encontrar doador com compatibilidade HLA com o paciente é buscando na família, principalmente entre os irmãos.

Como se sabe, o organismo tem a capacidade de rejeitar tecidos que lhe são estranhos. No caso específico do transplante de medula óssea, essa rejeição tem características muito especiais que dificultam encontrar um doador compatível.

Os Testes de Compatibilidade Genética são painéis genéticos que avaliam a presença de mutações em genes associados a doenças recessivas, em casais que pretendem ter filhos. Para ser afetado por uma doença recessiva, o indivíduo precisa herdar uma cópia mutada do gene de ambos os pais.

Além, é claro, de testes pré-transfusionais: são testes imunohematológicos feitos para selecionar o hemocomponente compatível, para de garantir uma transfusão segura. São eles: tipagem ABO direta e reserva e Rh(D) do receptor; presença de anticorpos irregulares do receptor; e a prova de compatibilidade maior.

l Tipagem (análise do HLA): Tipagem (análise do HLA): exame realizado nos leucócitos ou células brancas do sangue. A tipagem identifica a compatibilidade (características similares) entre os indivíduos.

Doador compatível é a pessoa que está apta a doação, ou seja, não possui em sua história clínica, exame físico e exames complementares nada que a impeça de fazer a doação. Dentre os exames complementares, o primeiro passo é avaliar a "compatibilidade" do grupo sanguíneo para um transplante de sucesso.

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A prova de compatibilidade é um teste que tem como objetivo a verificação in vitro da compatibilidade das hemácias do doador e do receptor, ou seja, tem a finalidade de determinar a presença de anticorpos previamente formados no sangue do receptor contra as hemácias do possível doador.

Na verdade, todos os tipos de sangue são compatíveis para gerar filhos. A questão que pode causar maior preocupação é quando a mãe for Rh- (negativo) e o pai Rh+ (positivo). Nessa situação, o bebê pode herdar o fator Rh do pai, e por isso ao ter contato com o sangue da mãe, desencadear uma reação.

Diagnóstico da Incompatibilidade Sanguínea
Durante o pré-natal, é feita a pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto que é o principal exame realizado em mães com Rh negativo onde seu parceiro tem Rh positivo, ou caso a mãe tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado.