Como é feita a alimentação enteral?

Perguntado por: arosa . Última atualização: 20 de maio de 2023
3.9 / 5 8 votos

A nutrição enteral é administrada ao paciente por meio de uma sonda fina, que é um tubo fino, macio e flexível, e que leva a dieta líquida diretamente para o estomago ou intestino.

Formas de administração a dieta enteral
A dieta enteral pode ser administrada de forma intermitente ou contínua, se valendo de três métodos: Por gravidade; Por seringa; Por bomba de infusão.

Nesse caso, é necessário realizar a limpeza do tubo, fixá-la com esparadrapo e encaixá-la na posição adequada. Quem usa sonda pode beber água pela boca? O ideal é que a pessoa não se alimente e nem beba água pela boca com o uso da sonda nasogástrica.

O enfermeiro é responsável pela administração da NE e prescrição dos cuidados de enfermagem em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar (ANVISA, 2000). (grifo acrescentado). Assim, aparentemente, o responsável pela administração de Nutrição Enteral (NE) dentre os profissionais de Enfermagem deve ser o Enfermeiro.

A dieta enteral pode ser necessária quando você não consegue se alimentar pela boca, ou quando as suas necessidades nutricionais e calóricas não são atendidas pela alimentação oral regular.

A maior diferença está na forma como é ministrada a fórmula nutricional no paciente. Enquanto que na nutrição enteral ele irá receber os nutrientes através de uma sonda que estará ligada ao estômago ou intestino dele, na nutrição parenteral ele irá receber esses nutrientes diretamente no sangue.

Quando a infusão for contínua, deve-se iniciar a administração da dieta com 10 ml/hora a 40 ml/hora, com aumento de 10 ml a 20 ml a cada 8 a 12 horas, conforme tolerância do paciente. Assim, se no primeiro dia forem oferecidos 20ml por hora e o paciente receber dieta por 20h, serão oferecidos 400ml da dieta em 1 dia.

A alimentação enteral contém uma quantidade de água, mas não o bastante para fornecer o volume que o paciente precisa. Um erro comum é ingerir água pela sonda somente após a dieta, no momento da higiene ou para administrar medicação. Tal volume, entre 30 e 35 ml, é pouco perto da necessidade diária de água.

Manter decúbito do paciente elevado durante a infusão da dieta e 45 minutos após o término de cada dieta. Este cuidado evitará que haja regurgitação, vômitos ou aspiração da dieta para o pulmão. ATENÇÃO: não passar a dieta se a sonda não estiver bem posicionada!

Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.

Estudo realizado por Freitas(10), apresenta dados semelhan- tes ao encontrado no nosso estudo, com média de permanência do cateter vesical de demora em média de 23 dias.

A higiene íntima pode ser realizada durante o banho, com água corrente e sabão neutro, cuidando para não puxar e movimentar a sonda, especialmen- te nos casos de pacientes que tomam banho no chuveiro.

Entre os principais cuidados na nutrição enteral estão: a higienização para evitar contaminação, administração de equipamentos, observação do paciente para evitar complicações, certificação da qualidade nutricional e da funcionalidade do tratamento.

Há 5 tipos de sondas de alimentação:

  • Sonda nasogástrica (sonda NG). Uma sonda NG é inserida dentro do estômago através do nariz. ...
  • Sonda nasojejunal (sonda NJ). ...
  • Sonda de gastrostomia (sonda G). ...
  • Sonda de gastrostomia-jejunostomia (sonda GJ). ...
  • Sonda de jejunostomia (sonda J).

A sonda é lubrificada e inserida no nariz e passa pela garganta. A sonda pode causar engasgos quando entra pela garganta, por isso, a pessoa é instruída a engolir ou é dado água através de um canudo para ajudar na deglutição. Engolir pode diminuir ou evitar engasgos e ajudar a sonda a passar pela garganta.

A nutrição enteral é uma forma de alimentação para pacientes que não devem ou conseguem se alimentar por via oral (boca), como em casos de cirurgia da região da cabeça e do pescoço, esôfago, estômago, etc.

Qual delas se sobressai? De modo geral, a dieta enteral industrializada possui uma maior notoriedade, podendo ser considerada mais adequada nutricionalmente, com menor risco de obstrução, mais prática e segura.

Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da terapia nutricional enteral, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.

Após o término do conteúdo do frasco, desconecte o equipo da sonda. Com uma seringa de 20 ml, injete água em um jato contínuo (filtrada, mineral ou fervida em temperatura ambiente) na sonda por duas vezes (40 ml). Este procedimento limpa a sonda e evita seu entupimento.

Pacientes em uso de Terapia Nutricional devem ter seus exameslaboratoriais constantemente monitorados. Para aqueles em uso de Terapia de Nutrição Enteral, o monitoramento deveincluir glicemia, sódio, potássio, fosfato e magnésio diariamente.

Orientações para a escolha do acesso à dieta

  • 1- Via oral: ...
  • 2- Via enteral: ...
  • 3- Via parenteral: