Como é feita a hemodiálise na UTI?

Perguntado por: erezende . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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Como é feita a hemodiálise? A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV).

Como é feita a hemodiálise? A hemodiálise é uma técnica que se baseia na utilização de uma membrana artificial (dialisador) para retirar do sangue as toxinas e o excesso de água. Para que esse processo ocorra, o sangue é retirado do corpo do paciente, passa pelo dialisador e retorna ao organismo.

A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista).

As sessões de hemodiálise duram habitualmente 4 horas e são realizadas 3 vezes por semana.

Riscos e complicações da hemodiálise

  • Dor de cabeça;
  • Cãibras;
  • Queda da pressão arterial;
  • Reações alérgicas;
  • Vômitos;
  • Calafrios;
  • Desequilíbrio dos eletrólitos do sangue;
  • Convulsões;

Os efeitos colaterais mais comuns da diálise são relacionados a problemas com a remoção dos fluidos. Alguns pacientes podem experimentar quedas de pressão arterial ao fazer uma diálise.

Conclusão: Foi possível identificar complicações da diálise peritoneal, dentre elas têm-se a peritonite como a principal.

As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).

Quando os rins não funcionam adequadamente, substâncias indesejáveis - como potássio, fósforo, sal e líquidos - acumulam-se no sangue. Com isso durante o processo de hemodiálise surgem alguns sintomas como indisposição, câimbra, náuseas, vômitos, falta de apetite, aumento da pressão arterial, inchaço e mal-estar.

Em relação a todo o período do procedimento, em pacientes com insuficiência renal aguda, a hemodiálise costuma ser temporária conforme a progressão ou regressão da doença. Já em casos de doenças renais crônicas, a hemodiálise é permanente. O tratamento somente é suspenso em caso de transplante renal.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

A hemodiálise é um procedimento que realiza exatamente a função do rim em nosso corpo, retirando as substâncias tóxicas, água e sais minerais pelo auxílio de uma máquina. Naturalmente, os rins é que fazem este papel importante no corpo humano, limpando e eliminando por meio da urina, as substâncias ruins do organismo.

No mundo todo, as doenças mais comuns que levam à perda de função renal são as nefropatias hipertensiva e diabética. As doenças primárias do rim (as chamadas glomerulonefrites) são menos comuns porém, dentre essas, na população adulta, a mais frequente é a nefropatia por IgA.

O tempo médio entre a internação na UTI e a entubação foi de 0,00+1,90.

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

Os sinais e sintomas mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com espuma ou sangue (a espuma pode indicar a presença de proteínas), edemas, anemia, palidez, cansaço, dor no peito e sonolência.

A insuficiência renal é reversível quando o problema ainda não se tornou crônico. Assim, em sua fase aguda, a maioria dos pacientes consegue realizar o tratamento e recuperar as funções renais, mantendo uma vida normal a partir daí.

Alguns pacientes podem sentir dor de cabeça, câimbras, reações alérgicas, enjoos e calafrios. De qualquer forma, as sessões de hemodiálise em clínicas ou hospitais são sempre realizadas com a presença de uma equipe de enfermagem e um médico.

O doente renal crônico pode se sentir cansado e fraco, por isso é difícil para ele conseguir subir um andar de escadas, ou fazer uma caminhada pelo quarteirão. Ele pode sentir a necessidade de dormir mais do que o normal. Pode sentir frio o tempo todo, como se estivesse com febre.

A doença renal crónica não os impede de viajar pelo mundo, de trabalhar, fazer uma vida normal, conforme contaram à Lusa no Dia Mundial do Rim, assinalado hoje.