Como era exercido o poder no Egito antigo?

Perguntado por: malegria . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No egito antigo o estado exercia um papel destacado na sociedade, o qual exercia o controle do comércio e era dono da maioria das terras. O regime político adotado era a monarquia teocrática. O poder político e a religião andavam de mãos dadas através do faraó, que era a representação viva ao próprio deus.

A política do Egito Antigo era uma teocracia, ou seja, um tipo de governo no qual o poder político era mesclado ao religioso. O faraó, portanto, era tido como um deus.

faraó

O faraó era a autoridade máxima, considerado como um deus que habitava na terra.

O faraó era um governante com amplos poderes dentro do território egípcio. Graças aos poderes a ele investidos, poderia colocar a maioria da população sob o seu comando por meio do eficiente sistema de trabalho servil que organizava tal sociedade.

O poder dos faraós era teocrático e hereditário. As funções dos faraós eram a administração pública e o cumprimento de seu papel como deuses, pois eram considerados o deus Hórus encarnado, o deus ligado ao Sol. Os faraós viviam em grandes palácios, podiam ter várias esposas e eram cercados por regalias.

A antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela praticamente não havia mobilidade social. No topo da sociedade encontrava-se o Faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro deus, pois era considerado como o intermediário entre os seres humanos e as demais divindades.

O Faraó concentrava em suas mãos todo o poder, essa forma de Governo chama-se Teocracia quando o governante, é ao mesmo tempo o líder político e religioso de um determinado povo. Com a unificação teve início o período dinástico da história do antigo Egito (dinastia são governantes de uma mesma família).

Ramsés II

14- Ramsés II (19ª dinastia), o mais famoso e poderoso dos faraós, reinou por 67 anos. Um grande construtor, mandou erguer os templos de Abu Simbel para ele e sua esposa, Nefertari. Ramsés II é conhecido por ter sido um grande rei guerreiro.

Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó. A centralização política era, vez após vez, questionada pelos nomarcas.

A sociedade egípcia era estamental, isso significa que existiam classes sociais rígidas e não havia mobilidade social. No topo da pirâmide da sociedade estava o faraó, seguido pela classe privilegiada de nobres, sacerdotes e escribas. A classe dos não privilegiados era composta por camponeses, artesãos e escravos.

Caliópio (governador do Egito)

Resposta: Os Faraós eram considerados tão poderosos pois eram vistos como encarnações dos próprios deuses,em alguns momentos como filhos dos deuses. portanto eram poderosos pela origem - não eram humanos, eram criaturas sobrenaturais.

A função política das pirâmides era ser um símbolo do poder político do faraó – único capaz de construir estruturas tão grandes – e uma forma de organizar a divisão do trabalho na sociedade egípcia, de modo que a Pirâmide era tanto “propaganda” quanto “iniciativa econômica”.

Tendo finalidade religiosa, acredita-se que as pirâmides serviam como túmulos para os antigos faraós do Egito. Os egípcios acreditavam na ressurreição, e as pirâmides seriam como palácios para que os antigos reis do Egito pudessem desfrutar a sua vida após a morte.